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https://hdl.handle.net/1822/8297
Título: | Crescimento e actividade fetal às 20-24 semanas de gestação (estudo preliminar) |
Autor(es): | Conde, Ana Figueiredo, Bárbara Tendais, Iva Alexandra Barbosa Pereira, Ana F. Afonso, Elisa Nogueira, Raúl |
Data: | 2008 |
Editora: | Ordem dos Médicos |
Revista: | Acta Médica Portuguesa |
Citação: | “Acta Médica Portuguesa”. ISSN 1646-0758. 21:1 (Jan./Fev. 2008) 55-64. |
Resumo(s): | Evidências empíricas recentes mostram que o desenvolvimento psicológico se inicia muito antes da nascença e que condições pré-natais podem explicar uma parte significativa da futura variabilidade comportamental e desenvolvimental da crian-ça. Objectivos: O objectivo deste estudo foi caracterizar o desenvolvimento fetal entre as 20 e as 24 semanas de gestação, no que se refere a indicadores de crescimento fetal – distância biparietal, perímetro abdominal, perímetro cefálico, comprimento do fémur e peso fetal estimado – e a indicadores de actividade fetal – batimentos cardíacos e movimentais fetais. Visou, ainda, estabelecer possíveis diferenças em cada uma destas medidas, tendo em conta variáveis sócio-demográficas da mãe e do bebé, bem como condições obstétricas e consumo de substâncias na actual gravidez. Método: A amostra deste estudo englobou 48 fetos (52.1% do sexo feminino e 47.9% do sexo masculino), com uma idade gestacional estimada (GA) compreendida entre as 20-24 semanas (média = 21 semanas e 1 dia), cujas mães eram utentes da Consulta Externa de Ginecologia/Obstetrícia da Maternidade de Júlio Dinis (Porto). Foi efectuado um registo em vídeo do comportamento fetal e recolhidas as medidas biométricas correspondentes à ecografia morfológica. Resultados: A análise estatística dos dados mostrou, após controlada a idade gestacional, diferenças nas medidas de crescimento fetal tendo em conta a ocupação [F(1,41) = 7.28; p = .000], o estado civil [F(1,41) = 2.61; p = .04], o agregado familiar [F(1,41) = 2.91; p = .03] e o consumo de café [F(1,40) = 2.55; p = .05] por parte da mãe. Diferenças nas medidas da actividade fetal (batimentos cardíacos) foram também observadas para a variável sexo do bebé [F(1,16) = 5.84; p = .009]. Conclusão: Conclui-se quanto à sensibilidade do desenvolvimento fetal a factores relacionados com as características sócio-demográficas maternas e fetais e o consumo de substâncias por parte da mãe durante a gestação. |
Tipo: | Artigo |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/8297 |
ISSN: | 1646-0758 |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | CIPsi - Artigos (Papers) |
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Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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