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dc.contributor.authorSantos, Maria do Rosário Girãopor
dc.date.accessioned2019-12-13T11:18:12Z-
dc.date.available2019-12-13T11:18:12Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.isbn978-85-66786-88-0-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/62647-
dc.description.abstract[Excerto] “Le passé sera ce que l’avenir en fera” – escreveu judiciosamente Eugen Weber no seu ensaio intitulado La France à la fin du XIXe siècle (1986:290). Esta asserção gnómica parece constituir ponto de partida irrefutável para a definição quer de modernidade quer de Belle Époque. Recuando no tempo, ao antes e ao depois de Cristo e de Constantino, lícito se torna verificar que a modernidade surge em cena quando o culto da autorictas (referência à Bíblia e aos cultores da Antiguidade Clássica) é posto em causa. No início, sempre que a humanidade vivia uma crise de sistemas de significação, essa rutura não era nem podia ser entendida como tal, porquanto carecia de teorização. Outras ruturas, porém, se lhe foram juntando ao longo dos séculos, como a Revolução de 1789 e a Revolução Industrial. Só então é que a rutura, mediante uma inevitável recorrência, pôde ser conceptualizada e, no seio da problematização nascente, interrogar-se e questionar o conceito de modernidade. Assim sendo, a modernidade não deve ser encarada num sentido descritivo, nem descrita em termos valorativos. Tampouco poderá ser definida como sinónimo de modernização, ou seja, de transformação e pulsão históricas. Será, talvez, na peugada de Pierre Barbéris (1983: 4-32), a distância entre a integração na transformação histórica e a falha que se estabelece entre a História transformadora/transformada e o ser. Ou, porventura, a consciência de uma terceira História, possível e necessária, mas utópica e ucrónica, porque constituída apenas por alguns signos literários. Nem dor passadista nem tecnocracia exacerbada, a modernidade parece identificar-se com o que Madame de Stäel designava, no período pós-revolucionário, por sentimento de incompletude da existência, menos metafísica do que histórica. Remetendo para a consciência do incompleto, eis que se posiciona entre um ontem e um hoje, numa fronteira que a fragilidade e a mobilidade caraterizam. [...]por
dc.language.isoporpor
dc.publisherRelicáriopor
dc.rightsopenAccesspor
dc.titleParis fin-de-siècle e Belle Époquepor
dc.typebookPartpor
dc.peerreviewedyespor
oaire.citationStartPage93por
oaire.citationEndPage120por
dc.subject.fosHumanidades::Línguas e Literaturaspor
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