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https://hdl.handle.net/1822/33595
Título: | Psychotropic medication prescribing in primary care in Porto: a cross-sectional study |
Autor(es): | Yaphe, John Lopes, Rita Ribas, Maria José |
Palavras-chave: | Prescrição Psicofármaco |
Data: | 1-Nov-2014 |
Editora: | Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) |
Revista: | Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar |
Resumo(s): | Objetivo: Caracterizar a prescrição de ansiolíticos e antidepressivos e analisar a associação com características do médico prescritor e da unidade de saúde. Tipo de estudo: Observacional, analítico, transversal. Local: Unidades de saúde (US) do Agrupamento de Centros de Saúde Porto Ocidental. População: Médicos de família. Métodos: Foram recolhidos dados no Sistema de Informação da Administração Regional de Saúde (SIARS©) que incluíam todas as prescrições efetuadas informaticamente em 2009. Foram analisadas variáveis relativas a cada médico (género, idade, número de utentes e número de unidades ponderadas) e a cada US (tipo e indicadores de morbilidade da população). Estudaram-se os fármacos mais prescritos de cada grupo, alprazolam e fluoxetina, utilizando indicadores preconizados de quantidade (dose diária definida por mil utentes por dia: DUD) e custo. Utilizaram-se medidas descritivas e os testes de qui‐quadrado, não paramétrico de Kruskal‐Wallis e correlação de Spearman. O erro alfa aceite como significativo foi de 5%. Resultados: Os perfis de prescrição de 95 médicos, de 12 US, revelam grande variabilidade (DUD alprazolam: média (M)=19,74, desvio padrão (DP)=9,29, mínimo (Mín)=5,12, máximo (Máx)=60,83; DUD fluoxetina: M=9,18, DP=4,39, Mín=0,71, Máx=28,37). Os médicos mais prescritores (acima do percentil 95) prescreveram cerca de 5 vezes mais alprazolam do que os menos prescritores (abaixo do percentil 5), o mesmo se verificando para a fluoxetina. A maioria (82%) prescreve sistematicamente embalagens de 60 comprimidos de alprazolam. Não foram encontradas associações importantes entre os padrões de prescrição e as características avaliadas dos médicos ou das US. Conclusões: Os resultados são comparáveis a outros estudos, reforçando o potencial do sistema de informação como ferramenta de reflexão acerca da prescrição. A variabilidade encontrada reforça a necessidade de uniformizar os padrões de prescrição entre médicos e de adaptar o sistema de informação à unidade padronizada internacionalmente, o número de DUD, de forma a permitir comparações e medidas de melhoria. |
Tipo: | Artigo |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/33595 |
ISSN: | 2182-5173 |
Versão da editora: | http://www.rpmgf.pt/ojs/index.php?journal=rpmgf&page=article&op=view&path%5B%5D=11401 |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | ICVS - Artigos em revistas nacionais / Papers in national journals |
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Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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