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https://hdl.handle.net/1822/67815
Título: | Narrativas futuristas para a infância e a juventude: o caso de Luísa Ducla Soares |
Autor(es): | Silva, Sara Raquel Reis da Gomes, José António |
Editor(es): | Álvares, Cristina Curado, Ana Lúcia Sousa, Sérgio Guimarães de |
Palavras-chave: | Literatura portuguesa para a infância Luísa Ducla Soares Narrativas futuristas |
Data: | Set-2020 |
Editora: | Éditions Le Manuscrit |
Citação: | SILVA, Sara Reis da e GOMES, José António (2020). «Narrativas futuristas para a infância e a juventude: o caso de Luísa Ducla Soares» in ÁLVARES, Cristina et al.. Humain, Posthumain. Paris: Éditions Le Manuscrit Savoirs - Exotopies, pp. 141-159. |
Resumo(s): | Em Children's literature and the posthuman: animal, environment, cyborg (2015), Zoe Jaques analisa sistematicamente, pela primeira vez, a relação entre a literatura para a infância e o pós-humano, equacionando ligações dos textos com a ontologia e levantando questões acerca das fronteiras humano-máquina, ficcionalizadas de forma lúdica e/ou radical. Por seu turno, Isabel Mociño-González (2018), num estudo pioneiro no qual, além de ensaiar uma definição de ficção científica, percorre um elevado número de títulos portugueses e galegos para a infância e a juventude e situados no domínio em pauta, acentua igualmente esse jogo ontológico do real e estipula, ainda, algumas das correntes temáticas que distinguem essas obras. Ora, uma dessas linhas consiste na criação de seres, através de avanços científicos e técnicos, pela ânsia de mudar a natureza do ser humano, vertente que se substantiva, de forma original, nos textos «Um filho por encomenda», conto patente em Três Histórias do Futuro (1982) o O Rapaz e o Robô (1995), ambos de Luísa Ducla Soares (Lisboa, 1939), autora reconhecida cuja escrita muito de novo tem trazido à literatura portuguesa de destinatário extratextual infantil. Procuraremos atestar esta afirmação a partir de uma análise dos dois textos supramencionados, acentuando o facto de, no primeiro texto, a necessidade sentida por um rei de ter um sucessor resultar na invenção de uma máquina, que cria «um príncipe experimental», um ser sobredotado, mas que acaba por ser tornar humano à medida que conhece o carinho e a protecção paterna. Já em O Rapaz e o Robô, o protagonista, procurando encontrar um substituto para si próprio, aspira a uma superação das suas limitações cognitivas e sociais, recorrendo, assim, a um ser construído tecnologicamente, e recria-se fisicamente, ao mesmo tempo que aumenta, aperfeiçoa ou aprimora as suas capacidades, tornando-se admirado pela família e por todos os companheiros de escola. |
Tipo: | Capítulo de livro |
Descrição: | "Collection Exotopies" |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/67815 |
ISBN: | 978-2-304-04858-2 |
Acesso: | Acesso restrito UMinho |
Aparece nas coleções: | CIEC - Livros e Capítulos de Livros |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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