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https://hdl.handle.net/1822/9038
Título: | Simbólico, linguagem e ética: Lacan, entre filosofia e psicanálise |
Autor(es): | Rocha, Acílio da Silva Estanqueiro |
Palavras-chave: | Lacan, Jacques Aristoteles Bem Ciência Desejo Estádio do espelho Estética Estruturalismo Ética Fala Freud, S. Inconsciente Intersubjectividade Kant, E. Lei Levi-Strauss Linguagem Metáfora Metonímia Psicanálise Saussure, F. Significação Simbólico Aesthetics Desire Ethics Good Intersubjectivity Law Metaphor Metonymy Phase of mirror Psychoanalysis Signification Speech act Struturalism Symbolic Unconscious Language Science |
Data: | 2003 |
Editora: | Universidade Católica Portuguesa. Faculdade de Filosofia de Braga |
Revista: | Revista Portuguesa de Filosofia |
Citação: | ROCHA, Acílio da Silva Estanqueiro – “Simbólico, linguagem e ética : Lacan, entre filosofia e psicanálise”. Braga : Faculdade de Filosofia, 2003. p. 483-512. Sep. "Revista Portuguesa de Filosofia", vol. 59, n.º 2 (2003). |
Resumo(s): | No intuito de dilucidar o “simbólico”, “linguagem” e “ética” revelam-se como instâncias incontornáveis na articulação entre filosofia e psicanálise, pelo que o autor do presente artigo recorre essencialmente aos escritos de.Jacques Lacan em ordem à prossecução desse fim. Assumindo a obra de Lacan como inovadora, controversa e dissidente, o artigo analisa até que ponto a proclamação lacaniana de um "retorno a Freud" equacionou de um modo novo o acesso ao simbólico e à questão da linguagem, nomeadamente graças a uma análise estrutural em que o inconsciente – “estruturado como uma linguagem” –, pressupõe uma analítica clínica em novos moldes, pela relevância da “retórica do inconsciente” (por metonímias e metáforas), cujo “jogo de verdade” se processa não só por um manifesto não-cartesianismo, mas ao modo da “ek-sistência” heideggeriana. Mais ainda, o processo, longe de pressupor um sujeito único (Hegel), mostra que a situação do desejo é insuperável – há apenas verdade parcial. A analítica da condição humana acaba por postular, na senda de Aristóteles e Kant, mais do que uma relação entre “ética e psicanálise”, uma verdadeira "ética da psicanálise ", de cariz quase-kantiano. O artigo mostra ainda, finalmente, até que ponto numa conjugação entre ética e estética, a consideração do bem acaba por carecer de um refluxo no discurso do belo. With the intention of elucidating the “symbolic” in the articulation between philosophy and psychoanalysis, “language” and “ethics” constitute necessarily complicit instances. To this end, the present article resorts to the writings of Jacques Lacan, writings known to be innovative, controversial and dissident. The article seeks to analyze the extent to which the call to “return to Freud” provides a new way of approaching the symbolic and the question of language. This is due to the employment of structural analysis and the subsequent finding that the unconscious is “structured as a language”. This presupposes a clinical analysis that brings to light the “rhetoric of the unconscious” (metonymy and metaphor), of which its "game of truth" proceeds in a manner that is not only non-Cartesian but also reflects the Heideggerian idea of ek-sistentia. In addition, not presupposing an unique subject (Hegel), the theory demonstrates that the problematic of desire cannot be overcome and that truth is only partial. Following Aristotle and Kant, the article offers an analysis of how the human condition postulates an “ethics of psychoanalysis”. |
Tipo: | Artigo |
Descrição: | Artigo publicado em número da Revista consagrado ao tema "Filosofia e Psicanálise: perspectivas de diálogo". |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/9038 |
ISSN: | 0870-5283 |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | CEHUM - Artigos publicados em revistas CEPS - Publicações dos investigadores do CEPS |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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