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https://hdl.handle.net/1822/87630
Título: | Literatura, (contra-)poder e direitos humanos em Angola |
Autor(es): | Ribeiro, Ana |
Palavras-chave: | Literatura angolana Direitos humanos Poder |
Data: | 10-Nov-2023 |
Editora: | Edições Húmus |
Citação: | Ramon, Micaela (org.). Um ser que em palavras se defina. Homenagem a Maria Paula Lago. Vila Nova de Famalicão: Húmus |
Resumo(s): | Antes ou depois da independência, não faltam na literatura angolana textos literários que confrontam o poder oficial. Atuando como contra-poder, não estão eles, contudo, isentos de poder(es), sem o que a sua existência, aliás, não se justificaria. Neste sentido, não podemos deixar de considerar a literatura uma linguagem de poderes. Ancorados na vivência quotidiana da população negra, da qual o sujeito da enunciação é o porta-voz, muitos destes textos, com objetivos claramente interventivos, chamam a atenção para o desrespeito pelos direitos humanos naquele território. Aliás, mesmo antes da consagração oficial dos direitos humanos, já em Angola se denunciava a desumanidade da discriminação racial e se reivindicava a igualdade entre negros e brancos. Autores como Agostinho Neto, Viriato da Cruz, Ondjaki, Manuel Rui ou José Eduardo Agualusa permitirão uma radiografia da sociedade angolana pré e pós-independência, de forma a identificar, nas situações representadas, os direitos humanos em falta. O confronto entre a representação literária e alguns documentos legais tornará mais evidente o conflito entre as diversas linguagens de poder que fazem parte do tecido social angolano. |
Tipo: | Capítulo de livro |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/87630 |
ISBN: | 978-989-755-252-6 |
Acesso: | Acesso aberto |
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