Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/81024

TítuloAvaliação da presença de mercúrio em pescado, atendendo ao calibre do peixe e zona de captura
Autor(es)Braga, Cristiana de Fátima Oliveira
Orientador(es)Rodrigues, L. R.
Palavras-chaveBioacumualação
Biomagnificação
Fatores
Mercúrio
Peixes predadores pelágicos
Bioaccumulation
Biomagnification
Factors
Mercury
Predator pelagic fish
Data10-Dez-2021
Resumo(s)A disponibilidade e concentração de mercúrio no planeta e nos organismos marinhos é manipulada por fatores bióticos e abióticos. O desígnio primordial deste projeto foi avaliar a correlação entre os níveis de mercúrio e o calibre do peixe, e as áreas de captura que evidenciam maior incidência de Hg. Para a concretização dos objetivos foram analisadas quatro espécies de peixes pelágicos de topo, o anequim, o espadarte, o espadim e a tintureira. Mediante a apreciação dos valores de mercúrio das amostras das diferentes espécies, e considerando como referência o limite de conformidade de 1,0 mg·kg-1 , averiguou-se que o espadim foi o que demonstrou maior percentagem de produto não conforme, ascendendo a concentrações de Hg de 12,0 mg·kg-1 . Pelo contrário, a tintureira foi a espécie que apresentou condições mais satisfatórias, no entanto foram apurados teores máximos de sensivelmente 2,5 mg·kg-1 . Foi verificado em todos os cenários o aumento da carga de mercúrio com o incremento do tamanho do peixe. No que respeita às áreas de captura, as zonas oceânicas que espelharam um elevado grau de contaminação encontram-se contíguas às dominantes regiões continentais emissoras de Hg. No conjunto das espécies, as FAOs 34, 51, 71, e 87 foram na generalidade as que revelaram maior porção de produto contaminado. Conferindo os dados empíricos escrutinados com os denunciados pelo portal Rapid Alert System for Food and Feed (RASFF), confirmou-se uma concordância entre eles. No futuro prevê-se um agravamento do quadro de mercúrio nos oceanos, perturbando ainda mais a segurança alimentar.
The availability and concentration of mercury in the planet and in marine organisms is manipulated by biotic and abiotic factors. The main purpose of this project was to evaluate the correlation between the levels of mercury and the size of the fish as well as, the catch areas that show a higher incidence of Hg. For the fulfilment the goals, four species of top pelagic fishes were analyzed, the shortfin mako, swordfish, marlin, and blue shark. Through tha evaluation of the mercury values of the samples of the distinct species, and considering the limit of conformity of 1,0 mg·kg-1 as reference, it was found that the marlin demonstrated the highest percentage of non conform product, ascending to concentrations of 12,0 mg·kg-1 . On the contrary, the blue shark was the species that showed the most satisfactory conditions, however maximum levels of approximately 2,5 mg·kg-1 were found. In all scenarios, the increase of the Hg charge with the increase of the size of the fish was corroborated. As far as capture areas are concerned, the oceanic zonas that mirrored a supreme degree of contamination are contiguous to the dominant continental regions that emit Hg. In the range of species, FAOs 34, 51, 71 and 87 were generally those that revealed the largest portion of contaminated product. Comparing the empirical data examined with those reported by the Rapid Alert System for Food and Feed (RASFF) portal, it was found a good agreement. In the future, the amounts of mercury in the oceans is expected to increase, futher disrupting food security.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado integrado em Engenharia Biológica (especialização em Tecnologia Química e Alimentar)
URIhttps://hdl.handle.net/1822/81024
AcessoAcesso embargado (3 Anos)
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado
CEB - Dissertações de Mestrado / MSc Dissertations

Ficheiros deste registo:
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Cristiana de Fatima Oliveira Braga.pdf
  Até 2024-12-10
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