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https://hdl.handle.net/1822/71453
Título: | Andar sem sair do sítio. A parede de trabalho: espaço de navegação gráfica |
Autor(es): | Amandi, Cláudia Almeida, Paulo Oliveira Freire |
Palavras-chave: | Desenho Processo |
Data: | 2020 |
Editora: | Universidade do Porto. Faculdade de Belas Artes Universidade do Porto. Faculdade de Arquitectura Universidade do Minho. Escola de Arquitectura (EA) |
Revista: | Psiax |
Citação: | Amandi, C; Almeida, P.F.(2020) Andar sem Sair do Sítio, Andar sem Sair do Sítio, A parede de trabalho: espaço de navegação gráfica, Psiax 2ª Série, nº 4, FBAUP/FAUP/EAUM, 2020. |
Resumo(s): | No cruzamento entre os conceitos de Desenho e Andar, o Mapa apresenta-se como o exemplo mais eloquente de um desenho cujas principais tarefas se reconhecem como a descrição do território e a subsequente possibilidade de orientação e movimento. O Mapa é um desenho para andar e percorrer o espaço, mas também uma analogia para o processo gráfico, entendido como um processo de deslocação. Nesse contexto, existem várias analogias entre Andar e Processo Gráfico. Este texto reflete sobre o modo como a experiência de Andar e a própria noção de Percurso podem ser parâmetros para a compreensão do desenho. Neste sentido, estabelece-se uma analogia entre a Parede de Trabalho do artista (e o território ou o mapa). Nesta relação, as diversas formas de andar e percorrer a paisagem são metáforas para ações de organização e reformulação do material gráfico. Na analogia estabelecida será importante identificar primeiro o que se entende por Parede de Trabalho. Este espaço – o de uma parede no local de trabalho – é preenchido por informação diversa que o artista reúne durante um determinado período. A informação pode ser muito variada e aproxima nesse espaço, desenhos, recortes, fotografias, objetos, apontamentos, palavras de ordem, pequenos textos, etc. A variedade de elementos é, tendencialmente, grande e a sua temporalidade e localização na parede não é fixa. A proximidade estabelecida entre todos estes elementos no espaço da parede é crucial para o artista estabelecer trajetos no seu processo criativo. Funcionam, portanto, como uma espécie de mapas de navegação para o artista experimentar direções e que dependem do seu olhar relacional e constante. Por outro lado, estas paredes de trabalho também podem ser compreendidas como um espaço ou mesmo território em construção. São, portanto, dispositivos que permitem trajetos, organizar itinerários – seleção e combinação – e por outro, são estratégias para manter visível – devido à distância – possíveis movimentos entre os elementos reunidos e analisar falhas. |
Tipo: | Artigo |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/71453 |
ISSN: | 1647-8045 |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | EAAD - Revistas |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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