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TítuloSalvamento de Bracara Augusta. Ampliação e Alteração do edifício do Antigo Tribunal. Praça Conselheiro Torres de Almeida - Praça do Município, 62, Braga
Autor(es)Fontes, Luís Fernando Oliveira
Braga, Cristina Maria Vilas Boas Braga
Catalão, Sofia Barroso
Palavras-chaveBracara Augusta
Trabalhos Arqueológicos
Antigo Tribunal
Data2020
EditoraUniversidade do Minho. Unidade de Arqueologia (UAUM)
RevistaTrabalhos Arqueológicos da UAUM / Memórias
Resumo(s)O proprietário do edifício do ‘Antigo Tribunal’ de Braga, sito na Praça Conselheiro Torres de Almeida – Praça do Município, 62 (União das Freguesias de Braga – São José de São Lázaro e São João do Souto; ver Figuras 1 e 2), pretende realizar obras de ampliação e alteração, tendo submetido o correspondente projeto à apreciação do Município de Braga e à Direção Regional de Cultura do Norte, que condicionaram a sua aprovação à realização prévia de trabalhos arqueológicos de sondagem (Município de Braga/DPCHGCH-SA: Informação 860/2019, de 09-01-2019; Anexo 1). O edifício objeto de intervenção localiza-se numa zona da cidade de Braga de grande sensibilidade arqueológica, pois para além de ser atravessado transversalmente pela cerca urbana tardo-medieval, como evidencia o tramo identificado no decurso dos trabalhos, situa-se nas proximidades de uma das principais portas da referida cerca fernandina, a chamada Porta Limpa ou Porta de São Francisco, justamente na passagem da antiga via romana XIX, que saía de Bracara Augusta em direção a Asturica Augusta (por Dume-Prado-Ponte de Lima-Valença-Tui), a qual se conservou durante toda a Idade Média e Moderna como Caminho de Santiago. Muito próximo do local em análise, recolheu-se o marco miliário, inédito, e que poderá marcar a milha 0 da via romana (Carvalho, 2008, vol. I: 247). Além disso, considerando a sua localização em relação ao ordenamento da cidade romana e a tradição antiga de organizar as necrópoles junto às vias de saída das cidades, o espaço podia ter conhecido a estruturação uma necrópole de época romana e/ou suevo-visigótica, como comprova a descoberta de várias sepulturas nas proximidades, como as que foram identificadas no logradouro do Câmara Municipal de Braga e nos edifícios em torno do Campo da Vinha.
TipoRelatório
URIhttps://hdl.handle.net/1822/65686
ISSN1647-5836
Arbitragem científicano
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:UAUM - Memórias

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