Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/64766

TítuloA ocupação tardo antiga da área do teatro de Bracara Augusta
Autor(es)Martins, Manuela
Ribeiro, Jorge
Martinéz Peñin, Raquel
Magalhães, Fernanda
Palavras-chaveOcupaçãio Tardo antiga
Teatro de Baracara Augusta
Data2018
EditoraDeputación Provincial de Ourense
Resumo(s)As investigações arqueológicas realizadas na área do teatro romano de Braga, a partir de 2004, permitiram documentar um conjunto de estruturas e níveis de ocupação que podem ser datados entre os séculos V e VII, assinalando a reutilização de algumas áreas do edifício e respetiva envolvente, posteriormente à sua desafetação como espaço de espetáculos (et al., 2015). Estamos perante uma clara evidência dos complexos processos de alteração urbanística e arquitetónica que afetaram as cidades romanas da Hispânia, no período tardo antigo, associados à diminuição do seu papel político e lúdico e à sua progressiva cristianização, circunstâncias que determinaram a reutilização e reconfiguração dos anteriores espaços e edifícios públicos, característicos da cidade romana clássica, como sejam foros, termas, teatros e anfiteatros (Kulinowsky, 2004). Em Braga, esse processo de mudança foi apenas reconhecido, até ao momento, no setor poente da cidade romana, mais concretamente na Colina do Alto da Cividade, onde, nos inícios do século II, foi construído um teatro, desafetado no século IV e umas termas públicas, que deixaram de ser utilizadas nos inícios do século V (Martins, 2005). Ambos edifícios públicos ocupavam uma área privilegiado da cidade romana, situando-se a poente do forum, tendo a sua construção implicado o arrasamento de construções anteriores, datadas do século I e determinado uma profunda transformação urbanística deste setor da cidade, uma vez que exigiu a desafetação de quatro eixos viários (Martins et al., 2013). O fim do ciclo de vida dos dois edifícios, entre os séculos IV/V, determinou a instalação neste setor da cidade de construções de cariz diverso, que evidenciam novos usos privados de um anterior espaço público e novas práticas construtivas. Por outro lado, a desafetação e parcial desmontagem do teatro, bem como o abandono das termas públicas anexas, converteram este setor monumental da antiga cidade romana numa área periférica, onde paulatinamente se foram fixando construções de carácter residencial e artesanal, que reaproveitaram e parasitaram as anteriores estruturas romanas. Até ao momento foram identificadas neste setor da cidade três unidades construídas com cronologia tardo-antiga (Fig. 1). Uma delas localiza-se no parascaenium norte do teatro (UC1), implantando-se as outras duas (UC2 e UC3) na área situada a nordeste do muro perimetral do edifício, na plataforma superior norte. Detetadas em 2006, as referidas estruturas têm vindo a ser intervencionada
TipoCapítulo de livro
URIhttps://hdl.handle.net/1822/64766
ISBN978-84-16643-18-9
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:Lab2PT - Capítulos de Livros/Book Chapters
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