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TítuloPerfil de resistência a antibióticos de Escherichia coli produtoras e não produtoras da toxina Shiga
Autor(es)Gonçalves, Soraia
Ferreira, Isabel
Guedes, Hugo
Oliveira, Hugo Alexandre Mendes
Almeida, Carina Manuela Fernandes
Afonso, Isabel
Almeida, Gonçalo
Palavras-chaveEscherichia coli
Gene de virulência
Antibióticos
Serotipos
Toxina Shiga
DataNov-2019
CitaçãoGonçalves, Soraia; Ferreira, Isabel; Guedes, Hugo; Oliveira, Hugo; Almeida, Carina; Afonso, Isabel; Almeida, Gonçalo, Perfil de resistência a antibióticos de escherichia coli produtoras e não produtoras da toxina shiga. SAlimentar 2019 - 1º Simpósio INIAV para a Segurança Alimentar (Rumo à Alimentação do Futuro). No. P2-37, Vila do Conde, 28 Nov, 210-211, 2019.
Resumo(s)A Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC) é um agente patogénico para o Homem, responsável por infeções intestinais. Os bovinos são considerados o principal reservatório de STEC, devido à presença desta bactéria na microflora do seu trato intestinal. Para combater as infeções nos animais recorre-se frequentemente ao uso dos antibióticos, porém o seu uso excessivo e desadequado tem contribuído para que as bactérias adquiram resistência a estes antibióticos. Este trabalho teve por objetivo avaliar a resistência a antibióticos de isolados de E. coli produtores de toxinas Shiga (stx) e não produtores (comensais) em explorações de vacas leiteiras. Foram recolhidas um total de 80 amostras de fezes de 4 explorações distintas (20 por exploração). Em três explorações as amostras eram de vacas lactantes e em uma de novilhas. As amostras de fezes foram submetidas à deteção de STEC de acordo com a metodologia constante na ISO/TS 13136:2012, que estabelece a pesquisa dos genes stx1, stx2 e eae no meio de enriquecimento da amostra. No caso de resultados positivos para os genes stx1 ou stx2, procede-se ao isolamento do microrganismo em meios seletivos e posterior confirmação por PCR. Os isolados encontrados foram caracterizados em termos de serotipo e sub-tipo de gene stx e conservados a -80 ºC. A concentração mínima inibitória (MIC) foi determinada pelo método da microdiluição para os antibióticos ampicilina, amoxicilina, cefalexina, ciprofloxacina, cloranfenicol, gentamicina, tetraciclina e trimetoprim- sulfametoxazol, de acordo com a norma M27-A2, 30 de Novembro de 2017. Dos 22 isolados STEC encontrados nas amostras de fezes, um possuía o gene stx1, 14 o gene stx2 e 7 os genes stx1 e stx2. Os subtipos detetados através do PCR convencional foram o stx1a e o stx1c, enquanto para o stx2 foram os stx2a, stx2c, stx2d, stx2e, stx2g; surgindo de forma individual ou em conjunto de 2 ou mais subtipos. O serotipo O29 foi o mais prevalente, seguindo-se o O113, O179, O119, O11 e o O15. A ampicilina foi o antibiótico associado a maiores níveis de resistência, com cerca de 24% de isolados STEC e não-STEC a apresentarem fenótipo resistente. Seguem-se a tetraciclina e a amoxicilina com 21% e 17%, respetivamente. A cefaloxina e a ciprofloxacina foram os que apresentaram menores níveis resistência. Dois isolados STEC apresentam resistência a duas classes de antibiótico e 6 isolados não-STEC apresentaram resistência a 3 classes. Os perfis de resistência aos antibióticos diferiram de exploração para exploração. O estudo revelou que existe resistência a múltiplos antibióticos de E. coli nas fezes dos bovinos de produção de leite o que pode contribuir à dispersão do microrganismo no ambiente e na cadeia alimentar o que representa um risco para a saúde pública.
TipoResumo em ata de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/64084
Versão da editorahttps://events.iniav.pt/salimentar/
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CEB - Resumos em Livros de Atas / Abstracts in Proceedings

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