Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/62581

TítuloDentro e fora do cânone: alguns exemplos relevantes da História da Literatura Portuguesa para a Infância
Outro(s) título(s)Inside and outside the canon: some relevant examples from the History of Portuguese Children’s Literature
Autor(es)Silva, Sara Raquel Reis da
Palavras-chaveLiteratura portuguesa para a infância
História Literária
Ditadura Salazarista
Cânone
Portuguese children’s literature
Literary History
Salazar’s dictatorship
Canon
DataDez-2019
EditoraPontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
RevistaLeitura em Revista (L.E.R.)
Resumo(s)Na literatura portuguesa para a infância, concretamente na sua História e/ou evolução, existe um período histórico, o do Estado Novo (1926-1974), no qual proliferam textos ideologizados, marcados por um pendor moralista, a servirem um regime político “vigilante”, com Serviços de Censura Literária. O corpus textual deste estudo comporta três obras de autoria e datas diferentes, uma publicada num momento muito próximo da instauração da ditadura militar e as outras já em plena vigência salazarista: Mariazinha em África (1925), de Fernanda de Castro (1900-1994); Joanito Africanista (1932), de Emília de Sousa Costa (1877-1959); e Histórias de Pretos e de Brancos (1960), de Maria Cecília Correia (1919-1993). Substantivando concepções tradicionalistas, estas reflectem pretensos valores nacionais e testemunham uma selecção à época legítima, ou seja, canónica. Factores de ordem histórico-política determinaram a sua descanonização, ou seja, a sua transferência do centro para a periferia. Pretendemos, por um lado, evidenciar os traços ideotemáticos que filiam estes textos no universo de uma específica doutrinação ideológica e, por outro, ainda que cientes da sua descanonização e da sua moldura histórico-política, revelar certas qualidades estético-estilísticas que possibilitam, no presente, a sua integração num especial cânone que, aliás, a historiografia literária, produzida até à data justamente não ignorou.
In Portuguese children’s literature and its evolution, there is a historical period, that of the Estado Novo (1926-1974), in which ideological texts proliferate, marked by a moralistic tendency, to serve a “watchful” political regime, with Censorship Services. Our textual corpus includes three books of differente authorship and dates: Mariazinha em África (1925), by Fernanda de Castro (1900-1994); Joanito Africanista (1932), by Emília de Sousa Costa (1877-1959); and Histórias de Pretos e de Brancos (1960), by Maria Cecília Correia (1919-1993). Substantivating traditionalist conceptions, these books reflect alleged national values. They integrated a legitimate selection, at that time, a canon. Factors of historical and political order have determined their decanonization, that is, their transfer from the center to the periphery. The aim of our study is to make evident, on the one hand, the ideothematic features that situate these texts in the universe of a specific ideological indoctrination, and, on the other hand, although aware of its decanonization and its historical-political framework, reveal some of the aesthetic-stylistic qualities that justify its integration into a special canon which, in fact, the literary historiography produced until today has not exactly ignored.
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/62581
ISSN2179-2801
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CIEC - Artigos (Papers)

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