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TítuloNota introdutória [a] Cibercultura: circum-navegações em redes transculturais de conhecimento, arquivos e pensamento
Autor(es)Pires, Helena
Curado, Manuel
Ribeiro, Fábio Fonseca
Andrade, Pedro José de Oliveira
Palavras-chaveTecnologias
Média
Cibercultura
Rede
Humano
Efeitos
Data2017
EditoraUniversidade do Minho. Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
Resumo(s)neste quadro que decidimos organizar, em outubro de 2016, na Universidade do Minho, um congresso então intitulado: Cibercultura. Circum-navegações em Redes Transculturais de Conhecimento, Arquivos e Pensamento. Tal iniciativa foi na altura motivada pela profunda convicção de que a cibercultura é, na contemporaneidade, uma área científica fundamental a dois níveis: ao nível dos projetos de ensino, na sua articulação com os mais diversos cursos e diferentes disciplinas, e ao nível da investigação. Definitivamente impregnada na nossa experiência quotidiana, a tecnologia torna-se cada vez mais “transparente” nos seus modos de atuação, ao mesmo tempo que “invisível”, dada a progressiva desmaterialização dos dispositivos com os quais coabitamos, co-agimos, co-pensamos, co-sentimos. A título ilustrativo, podemos referir os avanços na eliminação da separação entre o corpo próprio, o corpo orgânico, e os objetos tecnológicos, através quer das possibilidades da ciberciência, dos implantes, das próteses, da criação do corpo- -híbrido, quer por meio da sofisticação dos andróides, nomeadamente no campo da robótica. Erica, por exemplo, “a mais perfeita andróide” recentemente criada por Hiroshi Ishiguro, no Japão, apresenta-se surpreendentemente “humanizada”, não só dado o seu aspeto, muito similar ao dos humanos, mas também pelas suas capacidades interlocutivas. A adoção deste tipo de humanoides tendo por fim, simplesmente, a companhia em ambiente doméstico, sobretudo em sociedades envelhecidas como é o caso do Japão, é já considerável. Por outro lado, a robotização massiva no contexto da produção industrial, para a qual tendem os grandes grupos multinacionais, é uma realidade. Impõe-se, pois, a urgência de refletir, tanto nas escolas e nas universidades, como nos múltiplos fóruns da esfera pública, sobre este e outros tipos de fenómenos, sobre as nossas práticas do dia-a- -dia, sobre as mudanças nas experiências e nas representações do conhecimento e do mundo, mas também sobre as perceções do (second)self. São infindáveis as questões, de natureza filosófica, epistemológica, ontológica, pragmática, política, económica, social que a nossa relação com as tecnologias agenciam. Identificar algumas dessas inquietações, discuti-las e perspetivá-las à luz das condições e das experiências da atualidade, é o principal propósito desta publicação. Tendo por fim esse mesmo objetivo, foram reunidos textos dos participantes no já referido Congresso, os quais se organizam em duas secções que passaremos a apresentar.
TipoEditorial em livro
URIhttps://hdl.handle.net/1822/48375
ISBN978-989-755-282-3
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CECS - Livros e capítulo de livros / Books and book chapters

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2017_cibercultura_intro.pdf91,77 kBAdobe PDFVer/Abrir

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