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TítuloMicrorganismos e saúde no 1º e 2º ciclos do ensino básico: perceções das crianças
Autor(es)Mafra, Paulo
Lima, Nelson
Carvalho, Graça Simões de
Palavras-chaveConceções alternativas
Ensino Básico
Microrganismos
Saúde
DataJul-2013
EditoraUniversidade do Minho. Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC)
Resumo(s)O conhecimento prévio que as crianças apresentam acerca de vários temas com que se deparam no seu dia-a dia, é de crucial importância quando se pretende que ocorram aprendizagens significativas na sala de aula. Neste seguimento, e considerando a temática microrganismos e saúde, realizou-se um estudo exploratório com a aplicação de um questionário a 439 alunos do 5.º e 7.º anos de escolaridade, onde se pretendeu conhecer as conceções que apresentam sobre esta matéria, depois de terminarem, respectivamente, o 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico. Os resultados obtidos permitiu concluir que a maioria dos alunos associam os microrganismos à doença. Contudo, alguns não associam comportamentos do seu quotidiano à eliminação de microrganismos indesejáveis. Quando questionados acerca da razão porque devem lavar as mãos ou os dentes antes ou depois das refeições, respectivamente, os alunos dão a entender que o fazem por estar associado ao cumprimento de uma regra. No tópico sobre vacinas verificámos que a maioria dos alunos reconhece a razão pela qual devem ser vacinados, contudo, poucos entendem o seu modo de atuação. A maioria vê as vacinas como uma “cura para a doença” e não como um modo de prevenção. A maioria das crianças identifica a transmissão aérea e transmissão orofecal como processo de transmissão da doença, no entanto, poucas identificam a boca e a pele como um local onde existem micróbios, evidenciando que desvalorizam, ou não sabem, que têm micróbios nesses locais. Da mesma forma, alguns alunos associam a desinfeção de uma ferida à necessidade de tirar a sujidade da ferida. Em conclusão, os resultados deste estudo evidenciam que conteúdos sobre microrganismos e saúde são abordados no ensino formal como regras a cumprir e carecem de explicação. Se os alunos souberem a razão pela qual devem adotar determinados comportamentos salutogénicos, estes deixarão de ser considerados apenas como um procedimento socialmente correto e passarão a ter outro significado, contribuindo para o aumento da sua literacia científica.
TipoArtigo em ata de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/24976
ISBN978-972-8952-27-3
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CEB - Artigos em Livros de Atas / Papers in Proceedings
CIEC - Textos em atas

Ficheiros deste registo:
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SIEFLAS_Microbiol-Criancas.pdfArtigo996,82 kBAdobe PDFVer/Abrir

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