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TítuloDoenças genéticas e determinismo genético em manuais escolares : comparação entre Portugal e França
Autor(es)Silva, Carla
Ferreira, Cláudia
Carvalho, Graça Simões de
Palavras-chaveAnomalias genéticas
Determinismo genético
Manuais escolares
Estudo comparativo
DataMai-2011
EditoraAssociação para a Investigação e Desenvolvimento Sócio-Cultural (AGIR)
Resumo(s)O ensino da genética tem vindo a ser centrado no paradigma do determinismo genético, em que grande ênfase é dada à função do genótipo sobre a produção das características fenotípicas. No presente estudo comparamos a abordagem da Genética Humana nos manuais do ensino básico e secundário de Portugal e de França (nas faixas etárias entre os 14-15 anos e os 17-18 anos) no que diz respeito ao tipo de doenças genéticas aí citadas, enquadrando-as em três categorias – doenças génicas, doenças cromossómicas e doenças genéticas multifactoriais – e analisando ainda até que ponto a influência do ambiente é referida explicitamente para a expressão fenotípica das doenças genéticas multifactoriais. Os manuais portugueses dão mais ênfase às doenças génicas (hemofilia, daltonismo), enquanto que os manuais franceses referem mais frequentemente doenças genéticas multifactoriais (diabetes). Para além disso, ao longo de todas as faixas etárias, nos manuais franceses são explicitadas referências ao efeito do ambiente no surgimento/desenvolvimento das doenças, enquanto que nos manuais portugueses, esses exemplos aparecem apenas no 11º e 12º anos. Um aspecto importante a reter nos manuais portugueses é o facto de os de Psicologia (40% de ocorrências) do 12º ano darem muito mais ênfase do que os manuais de Biologia (5%) à influência do ambiente no surgimento/desenvolvimento de doenças genéticas multifactoriais, evidenciando a diferença de paradigmas em que se fundamenta o ensino destas duas disciplinas. Este é um aspecto importante em termos de educação e promoção da saúde, uma vez que se a doença genética é apresentada como um determinismo genético, sem influência do ambiente, o indivíduo pouco ou nada pode fazer para manter e/ou melhorar a sua saúde. Pelo contrário, caso sejam dadas indicações da influência do ambiente na activação e na repressão das doenças genéticas multifactoriais, então a pessoa pode procurar melhorar o seu estilo de vida de forma a evitar as condições propícias ao surgimento/desenvolvimento da doença, contribuindo assim para a promoção da sua saúde.
TipoArtigo em ata de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/12657
ISBN978-989-8170-20-0
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CIEC - Textos em atas

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