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TítuloA institucionalização e o controle do tempo na Educação Infantil: que tempos são esses?
Outro(s) título(s)Institutionalization and time control in early childhood education: What times are these?
Institucionalización y control del tiempo en la educación infantil: ¿Qué tempos son estos?
Autor(es)Costa, Andrize Ramires
Santos, Eduardo Lopes
Medeiros, Francisco Emílio
Bozzato, Lucas Vargas
Cunha, António Camilo
Palavras-chaveEducação infantil
Escola
Tempo
Brincar
DataSet-2023
EditoraColégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE)
CitaçãoCosta, A.R; Santos, E.L.; Medeiros, F.E; Bozzato, L.V. & Cunha, A.C (2023). A institucionalização e o controle do tempo na Educação Infantil: que tempos são esses? In Anais do XXIII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e do X Congresso Internacional de Ciências do Esporte (pp. 01-08). CBCE. https://cbce.org.br/evento/conbrace23
Resumo(s)As instituições educacionais contemporâneas, perante as pressões econômicas e produtivas, elevaram a ideia do ofício de aluno, forjando uma identidade para a criança projetada através do seu desempenho, acima de tudo, pela competência, aprovação e sucesso escolar. O ofício de aluno caracteriza-se, quase que exclusivamente, por uma socialização com valorização na competitividade e na autonomia compulsiva. Diante do exposto, somos tomados por algumas questões instigantes: como as crianças relacionam seu tempo próprio com o tempo administrado característicos das instituições escolares? Por que razão estas instituições insistem cada vez mais numa administração do tempo das atividades desenvolvidas pelas crianças? Por que é tão importante operacionalizar o tempo nestas instituições? Tais questionamentos nos inquietam e configuram uma dicotomia entre o tempo regulado, cronometrado, coercitivo, e o tempo sentido e percebido das crianças. Esta pesquisa tem características de uma pesquisa teórica orientada para a reconstrução de teorias, quadros de referência, condições explicativas da realidade, polêmicas e discussões pertinentes. Consideramos que a cultura escolar não reconhece o livre brincar como fundamental nas escolas de crianças, apenas quando tem caráter instrumental, pedagógico e funcional. Além disso, as crianças aprendem desde cedo que, além da hora apropriada para brincar, há o fim de semana e as férias, como outros tempos apropriados ao ócio e ao lazer. E por seu lado, os adultos praticamente não questionam essas restrições impostas ao tempo de brincar na educação das crianças. O caráter instrumental do tempo exerce uma profunda pressão no brincar das crianças como sinônimo de exatidão, disciplina e organização, o Chronos condiciona as formas mais particulares e íntimas das crianças se relacionarem com a vida e dialogar com o mundo, talvez, nada disto condiga com a percepção e o brincar das crianças que são capazes de brincar até com o tempo.
TipoAtas de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/88124
ISSN2175-5930
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CIEC - Textos em atas

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