El proceso de adquisición de ELE por parte de niños en edad preescolar: estudio empírico

Abstract

O presente trabalho de projeto pretende analisar o processo de aquisição do espanhol como língua estrangeira (em diante ELE) por crianças em idade pré-escolar. Dado que o ensino multilingue em idades precoces está a ganhar terreno nos sistemas de educação e que diversos linguistas afirmam ser benéfico iniciar-se a introdução de uma língua estrangeira o mais cedo possível, considerou-se relevante perceber como decorre este processo na faixa etária em questão. Sendo uma opção cada vez mais procurada por encarregados de educação, procurou-se também compreender em que medida o contexto sociobiográfico e sociolinguístico dos alunos e das suas famílias promove este tipo de aprendizagem. Além disso, o facto de nestas idades as crianças ainda não terem os filtros de monitorização e autocorreção que os adultos possuem quando se relacionam numa língua que não é a sua língua materna, levou, através de um estudo empírico, à vontade de querer reconhecer as competências linguísticas e estratégias de compreensão e produção lexical utilizadas pelos sujeitos para comunicar em espanhol. Com o intuito de responder a estas questões, o presente estudo de caso fez uso de técnicas de recolha de dados qualitativas e quantitativas - como observação, questionários e testes de vocabulário - que procuraram comprovar a aptidão dos sujeitos para o reconhecimento e produção de palavras em espanhol relacionadas com seu quotidiano, a interferência da língua materna nalgumas respostas e a influência do contexto familiar no processo de aquisição de uma língua estrangeira.

Este proyecto tiene como objetivo analizar el proceso de adquisición del español como lengua extranjera (en adelante, ELE) por parte de niños en edad preescolar. Dado que la enseñanza multilingüe a edades tempranas está ganando terreno en los sistemas educativos y que varios lingüistas afirman que es beneficioso iniciar la introducción de una LE lo antes posible, se consideró relevante conocer cómo se produce este proceso en el grupo de edad en cuestión. Al tratarse de una opción cada vez más demandada por los padres, también se buscó comprender en qué medida el contexto sociobiográfico y sociolingüístico de los alumnos y sus familias promueve este tipo de aprendizaje. Además, el hecho de que a estas edades los niños aún no dispongan de los filtros de monitorización y autocorrección que tienen los adultos cuando se relacionan con una lengua que no es la suya, me he llevado a través de un estudio empírico a querer reconocer las competencias lingüísticas y las estrategias de comprensión y producción léxica que utilizan los sujetos para comunicarse en español. Para responder a estas preguntas, el presente estudio de caso se sirvió de técnicas cualitativas y cuantitativas de recogida de datos - como la observación, los cuestionarios y las pruebas de vocabulario - que pretendían comprobar la capacidad de los sujetos para reconocer y producir palabras en español relacionadas con su vida cotidiana, la interferencia de la lengua materna en algunas respuestas y la influencia del contexto familiar en el proceso de adquisición de una lengua extranjera.