Teachers’ conceptions about the sexuality of students with disabilities: effects of teacher training

Abstract

The present study investigated teachers’ conceptions about sexuality and disabilities and the effects of sexuality education training. Ten teachers between the ages of 41 and 52 were interviewed. Their conceptions about the sexuality of people with disabilities were as follows: exaggerated and uncontrollable sexuality; inappropriate behavior (intellectual disabilities); complicated and exaggerated sexuality and the need for support (autistic); normal sexuality, communication problems and use of other senses (sensory impairment); complex yet potentially positive sexuality (physical disability); complex sexuality that depends on adaptations and social support (multiple disabilities). After participating in theoretical-practical training, the teachers came to view people with disabilities as sexual beings, clarified their beliefs, and planned an intervention project for their students with disabilities. We conclude that in-service teacher training in sexuality and disability can contribute to strengthening theory with pedagogical practice, especially in relation to sexuality education, which is still scarce in inclusive education.

El estudio investigó las concepciones de profesores sobre la sexualidad y las deficiencias y los efectos de una formación en educación sexual. Diez profesores portugueses, entre 41 y 52 años, fueron entrevistados y sus concepciones iniciales sobre la sexualidad de las personas con discapacidad fueron: sexualidad exagerada e incontrolable; comportamiento inadecuado (deficiencia intelectual); la sexualidad complicada y exagerada y la necesidad de un apoyo (autista), sexualidad normal, problemas en la comunicación y uso de otros sentidos (deficiencias sensoriales); sexualidad compleja, pero también puede ser positiva (deficiencia física); sexualidad compleja que depende de las adaptaciones y del apoyo social (discapacidad múltiple). Después de participar en una formación teórico-práctica, los profesores comprendieron a las personas con discapacidad como seres sexuales, aclararon sus creencias y planificaron un proyecto de intervención para sus alumnos con discapacidad. Concluimos que una formación en servicio para profesores sobre sexualidad y discapacidad puede colaborar en el fortalecimiento de la teoría con la práctica pedagógica, especialmente en relación a la temática de la educación sexual, aún escasa en la educación inclusiva.

O estudo investigou as concepções de professores sobre a sexualidade e as deficiências e os efeitos de uma formação em educação sexual. Dez professores portugueses, entre 41 e 52 anos, foram entrevistados e suas concepções iniciais sobre a sexualidade das pessoas com deficiência foram: sexualidade exagerada e incontrolável; comportamento inadequado (deficiência intelectual); sexualidade complicada e exagerada e a necessidade de um apoio (autista), sexualidade normal, problemas na comunicação e uso de outros sentidos (deficiências sensoriais); sexualidade complexa, mas também pode ser positiva (deficiência física); sexualidade complexa que depende das adaptações e do apoio social (deficiência múltipla). Após participarem de uma formação teórico-prática, os professores compreenderam as pessoas com deficiência como seres sexuais, esclareceram suas crenças e planejaram um projeto de intervenção para seus alunos com deficiência. Concluímos que uma formação em serviço para professores sobre sexualidade e deficiência pode colaborar no fortalecimento da teoria com a prática pedagógica, especialmente em relação à temática da educação sexual, ainda escassa na educação inclusiva.