Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/64713

TítuloA Gripe Espanhola no quadro das epidemias históricas da Ilha do Faial
Autor(es)Amorim, Maria Norberta Simas Bettencourt
Palavras-chaveregistos de óbito
ilha, epidemias
gripe espanhola
Data2020
EditoraCasa de Sarmento. Centro de Estudos do Património
Universidade do Minho
CitaçãoAmorim, Maria Norberta Simas Bettencourt. A Gripe Espanhola no quadro das epidemias históricas da Ilha do Faial. In Ferreira, João Antero Gonçalves (coord): "A Gripe Espanhola de 1918", Casa de Sarmento. Centro de Estudos do Património | UMinho, 2020. ISBN: 978-989-54723-0-7, 45-61. DOI: 10.21814/1822.64699
Resumo(s)Pelo tráfego aéreo, desde as últimas décadas do século XX, qualquer ilha açoriana liga-se, várias vezes por semana, a um exterior sucessivamente alargado, sem qualquer entrave à eventual circulação de epidemias. Em períodos anteriores, em que apenas se contavam as ligações por mar, a entrada de epidemias podia acontecer de forma desfasada, afetando diretamente as zonas portuárias e preservando frequentemente zonas rurais mais afastadas. No caso da ilha do Faial, com um excelente porto de mar, verificamos que a gripe espanhola entrou na ilha com incidência marcada apenas no mês que decorre de 27 de novembro a 27 de dezembro de 1918, não tomado as proporções de grande crise. Utilizámos para esse estudo registos de óbito da Conservatória do Registo Civil da Horta, de janeiro de 1913 a dezembro de 1923, já disponibilizados ao público, enquadrando 1918 nos cinco anos anteriores e posteriores, com aplicação da metodologia de Livi-Bacci e Del Panta para tais casos. Estando os registos paroquiais anteriores a 1911 disponíveis on line, tivemos curiosidade em saber como a ilha do Faial, apesar do porto da Horta se abrir desde cedo ao tráfico intercontinental, lidou historicamente com epidemias de crise. A exploração sistemática dos registos de óbitos, freguesia a freguesia, fez-nos concluir que apenas no século XIX, com entradas de epidemias de varíola, a instabilidade da morte esteve mais presente, comprometendo o crescimento da população, já afetado por uma intensa emigração. No século XVIII, apenas duas epidemias generalizadas se instalaram, particularmente gravosas em algumas freguesias, a de 1704/5 e a de 1746, mas que não chegaram a comprometer o intenso crescimento das últimas décadas do século XVIII e primeiras do XIX.
TipoCapítulo de livro
URIhttps://hdl.handle.net/1822/64713
ISBN978-989-54723-0-7
Versão da editorahttps://doi.org/10.21814/1822.64699
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:GHP/CITCEM - Capítulos de Livros

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
A Gripe Espanhola...Ilha do Faial.pdf3,57 MBAdobe PDFVer/Abrir

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID