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dc.contributor.authorJerónimo, Patríciapor
dc.date.accessioned2020-04-02T17:17:27Z-
dc.date.available2020-04-02T17:17:27Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationJerónimo, Patrícia, "Feminização das migrações internacionais e confluência de fatores de vulnerabilidade na condição das mulheres migrantes", in Patrícia Jerónimo (coord.), Igualdade de Género: Velhos e Novos Desafios, Braga, DH-CII, 2019, pp. 37-62por
dc.identifier.isbn978-989-54032-8-8-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/64711-
dc.description.abstractUm dos traços distintivos das migrações internacionais contemporâneas é, segundo Hein de Haas, Stephen Castles e Mark J. Miller, a “feminização das migrações para fins laborais”. O uso desta expressão – que está longe de ser consensual – deve-se ao facto de a participação das mulheres migrantes nas migrações para fins laborais ter vindo a aumentar, com mulheres a migrar sozinhas e a dominar os fluxos migratórios entre Cabo Verde e Itália, Equador e Espanha ou Etiópia e Médio Oriente, por exemplo. Temos hoje um conhecimento muito mais alargado sobre o papel das mulheres nas migrações internacionais e sobre o modo como as categorias de género (incluindo a discriminação e a violência de género) influenciam a experiência das mulheres nas diferentes fases do processo migratório (antes da saída, em trânsito, no país de acolhimento e no eventual regresso ao país de origem). A discussão sobre o impacto das migrações internacionais para os direitos humanos das mulheres continua a ser marcada pela atenção aos aspetos patológicos (e.g. tráfico, exploração), mas, à semelhança do que se passa para as discussões sobre as migrações em geral, tem-se procurado sublinhar igualmente os aspetos positivos do processo, não apenas para as mulheres migrantes como também para as suas congéneres nas sociedades de acolhimento. Tão ou mais popular do que a tese da feminização é o topos da interseccionalidade, que, aplicado à análise das migrações internacionais contemporâneas, tem servido essencialmente para notar que a vulnerabilidade das mulheres imigrantes resulta, não apenas da sua condição de mulheres e de migrantes, mas do cruzamento destes com vários outros fatores de discriminação (raça e etnicidade, cultura, religião, classe, nacionalidade, orientação sexual, etc.) que se reforçam mutuamente, potenciando abusos e exacerbando as dificuldades de integração das mulheres imigrantes nas respetivas sociedades de acolhimento.por
dc.description.sponsorshipEste trabalho foi desenvolvido no quadro do projeto InclusiveCourts – Igualdade e Diferença Cultural na Prática Judicial Portuguesa: Desafios e Oportunidades na Edificação de uma Sociedade Inclusiva, finan-ciado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia com a ref.ª PTDC/DIR-OUT/28229/2017.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade do Minho. Centro de Investigação Interdisciplinar em Direitos Humanos (CIIDH)por
dc.relationUID/DIR/04036/2019por
dc.relationPTDC/DIR-OUT/28229/2017-
dc.rightsopenAccesspor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/por
dc.subjectGéneropor
dc.subjectMigraçõespor
dc.subjectDireitos humanospor
dc.subjectInterseccionalidadepor
dc.subjectIslãopor
dc.subjectalteridadepor
dc.titleFeminização das migrações internacionais e confluência de fatores de vulnerabilidade na condição das mulheres migrantespor
dc.typebookPartpor
oaire.citationStartPage37por
oaire.citationEndPage62por
oaire.citationConferencePlaceBragapor
dc.subject.fosCiências Sociais::Direitopor
sdum.bookTitleIgualdade de Género: Velhos e Novos Desafiospor
oaire.versionVoRpor
Aparece nas coleções:ED/DH-CII - Livros e Capítulos de Livros

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