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TítuloDesafios na formação bioética apresentados por estudantes brasileiros e portugueses
Autor(es)Silva, Paloma R.
Araújo, Elaine Sandra Nicolini Nabuco de
Carvalho, Graça Simões de
Caldeira, Ana Maria de Andrade
Palavras-chaveEnsino de biologia
Bioética
Dificuldade dos estudantes
DataFev-2013
EditoraUniversidade de Santiago de Compostela (USC)
Resumo(s)Sabendo-se que os debates éticos são fortemente influenciados por valores sociais e culturais presentes em cada nação, buscamos neste estudo analisar quais as possíveis dificuldades em relação a estes temas que futuros professores de Biologia brasileiros e portugueses acreditam que enfrentarão na atividade de docência, bem como o quão preparados estes estudantes se sentem para discutirem questões bioéticas em sala de aula. Ressaltamos que até o ano de 1822 o Brasil era uma colônia portuguesa e que durante esse processo de colonização, Portugal apresentou alta influência cultural no Brasil. Este, contrariamente a Portugal, é um país que possui um forte multiculturalismo, revelando, por isso, divergências em relação à cultura portuguesa atual, aos valores sociais e até mesmo a legislação. Desse modo, resolvemos comparar as respostas dos estudantes dos dois países, buscando analisar as semelhanças e diferenças entre os grupos. Para obtenção dos dados, construímos uma escala do tipo Likert (Babbie, 1990), contendo 32 assertivas. Após a validação semântica e estatística (Cronbach, 1951), α = 0,743, o questionário foi respondido por 35 estudantes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Estado de São Paulo (Brasil – BR) e 49 estudantes, também do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, do distrito de Braga (Portugal – PT). A análise estatística foi realizada usando software Statistical Packet for Social Sciences (SPSS). Foram analisadas as frequências das respostas, e as assertivas mais importantes foram identificadas por meio da Análise dos Componentes Principais (ACP). Os dados mostraram que tanto os estudantes brasileiros quanto os portugueses consideram que as aulas de graduação não foram suficientes para prepará-los para discutirem questões bioéticas com seus futuros alunos (65,8% BR e 70,8% PT). A maioria dos estudantes (57,2% BR e 71,7% PT) também se declarou despreparado para lidar com estas questões em sala de aula. Ao questionarmos sobre as possíveis dificuldades que os estudantes acreditavam que enfrentariam na sala de aula para lidarem com temas que envolvem questões bioéticas, a “falta de familiaridade com o tema” foi a assertiva que apresentou a maior concordância entre os estudantes de ambos os grupos (60% BR e 64,6% PT). Outras dificuldades foram: a dificuldade em conduzir discussões num ambiente democrático (37,1% BR e 44,7% PT); o receio de perda do controle da sala (54,3% BR e 44,7% PT); e a insegurança em lidar com a controvérsia em sala de aula (60% BR e 44,7% PT). Constatamos que mesmo com as diferenças culturais, sociais e legais existentes entre os dois países, ambos os grupos entrevistados apresentaram dificuldades semelhantes ao tratarem do tema bioética em sala de aula. Dada à relevância da bioética, tais dados sinalizam para uma nova estruturação dos cursos de graduação de ambos os países, que levem em conta as discussões mencionadas.
TipoArtigo em ata de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/24809
ISBN978-84-695-6938-2
Versão da editorahttp://contece.ffyh.unc.edu.ar/en/actas/
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
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