Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/9957

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMachado, Carla-
dc.contributor.advisorAlberto, Isabel-
dc.contributor.authorQuintãns, Claúdia Raquel Pereira-
dc.date.accessioned2009-12-28T17:10:15Z-
dc.date.available2009-12-28T17:10:15Z-
dc.date.issued2009-06-15-
dc.date.submitted2009-04-02-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/9957-
dc.descriptionDissertação de mestrado (área de especialização em Psicologia da Justiça)por
dc.description.abstractEste trabalho teve por objectivo conhecer as vivências de adultos com experiência de institucionalização. Para tal, partiu das narrativas de catorze participantes que foram alvo de institucionalização na sua infância e/ou adolescência em duas condições distintas: i) acolhimento prolongado em Lar de Infância e Juventude, após terem sido identificados como vítimas de maus-tratos e ii) colocação em Centro Educativo, após a sua identificação como autores de facto(s) qualificado(s) como crime pela Lei Penal Portuguesa. A ainda escassa investigação sobre o tema em Portugal e o facto da pesquisa nesta área raramente assentar nas narrativas dos próprios sujeitos institucionalizados, reforçaram a necessidade deste estudo. Partindo de um guião de entrevista construído com o objectivo de conhecer esta realidade, pretendemos abarcar três etapas distintas: o período pré-institucionalização, o período de institucionalização e o período pós-institucionalização. A nossa investigação seguiu uma metodologia qualitativa e as entrevistas foram analisadas através da análise de conteúdo. Os resultados sugerem que a institucionalização é percebida por estes sujeitos como uma resposta pouco trabalhada e de resolução imediata, que não considera um efectivo projecto de vida das crianças/adolescentes acolhidos. A organização institucional descrita pelos sujeitos da nossa amostra evidencia a falta de investimento, senão mesmo de respeito, pelos seus direitos, que se constata na falta de formação adequada dos profissionais, na falta de afecto essencial para o desenvolvimento de uma boa auto-estima e de uma vinculação segura; na existência de maus-tratos (físicos, emocionais e abusos sexuais) dentro da própria instituição e na dificuldade em permitir o processo de individuação. Apesar do panorama globalmente desfavorável, foram também percepcionados pelos sujeitos aspectos positivos da institucionalização, dos quais se destacam: a satisfação das necessidades básicas, a protecção face à situação de perigo/delinquência, as relações proporcionadas pelo acolhimento institucional (pares, funcionários e equipa técnica) e o facto de permitir um percurso académico e profissional. Estes aspectos foram perspectivados como determinantes no percurso de vida de cada sujeito, constituindo um apoio essencial na formação da sua identidade.por
dc.description.abstractThe purpose of this work was to be acquainted with the life-experiences of adults that spent part of their childhood and/or adolescence in institutional care. This work is founded on the narrations of fourteen interviewees that have been interned in these institutions due to two distinct causes: i) long stay in an institution after being identified as victims of violence and ii) detained in a young offenders' institution, after being found guilty of crime in accordance with the Portuguese Law. The need for this study is strengthen by the so far spare research on this subject in Portugal and the fact that the research in this field rarely relies in narrations by interns themselves. Starting from an interview template built with the purpose of being acquainted with this reality, we can embrace three distinct phases: the pre-intern period, the intern period and the pos-intern period. Our research has followed a qualitative approach being the interviews evaluated by analysing their contents. The results suggest that these persons recognize institutionalisation as an immediate and barely worked response that does not address an effective life-project for the interned youngsters. The social protection institution described by our interviewees evidences lack of investment, if not lack of respect by their rights, that can be observed in the lack of training of their professionals, in the lack of the necessary affection for developing self-esteem and strong entailment, in the existence of mistreatment (physical, emotional and sexual abuses) inside the own institution and in the difficulty of allowing the individualisation process. Notwithstanding the globally unfavourable scenario, the interviewees have also reported positive aspects of the institutions, giving emphasis to: the satisfaction of basic needs, protection from risk/delinquency situation, the relationships enabled by internship (colleagues, workers and technical team) and the possibility of an academic or professional path. These aspects have been perceived as outlining the life-path of each interviewee, have being an essential support to shape their own identity.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.titleEra uma vez a instituição onde eu vivi: narrativas de adultos sobre experiências de institucionalizaçãopor
dc.typemasterThesispor
dc.subject.udc362.7por
dc.subject.udc159.922.7por
dc.subject.udc159.922.8por
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