Reparar a comunicação. Despatriarcalizar, descolonizar e ecologizar a cultura mediática

Abstract

[Excerto] Comunicación Radical. Despatriarcalizar, Decolonizar y Ecologizar la Cultura Mediática (Comunicação Radical. Despatriarcalizar, Descolonizar e Ecologizar a Cultura Mediática; 2022), de Manuel Chaparro Escudero e Susana de Andrés del Campo oferece-nos uma abordagem feminista, decolonial e ecologista da comunicação, fundada num imperativo ético, que visa a construção de sociedades mais justas e pluridiversas. Esta obra consolida diversas linhas de investigação transdisciplinar e propõe uma mudança de paradigma nas ciências da comunicação: uma proposta disruptiva ou insurgente para “reencantar” a comunicação, como sistema simbólico, político e económico, interligando várias “chaves regeneradoras” que substituam a cultura mediática dominante, baseada na “hiperconexão que desconecta”, em que o sofrimento dos outros é convertido em espetáculo incessante e “algoritmos de ódio” capturam a atenção e fomentam a “desmemória”.[...]

[Excerpt] Comunicación Radical. Despatriarcalizar, Decolonizar y Ecologizar la Cultura Mediática (Radical Communication. Depatriarchalising, Decolonising and Ecologising Media Culture; 2022), by Manuel Chaparro Escudero and Susana de Andrés del Campo, offers a feminist, decolonial, and ecologist approach to communication, grounded in an ethical imperative aimed at building fairer and more diverse societies. This work integrates multiple transdisciplinary research strands and advocates for a paradigm shift within communication sciences: a disruptive or insurgent proposition to "re-enchant" communication as a symbolic, political, and economic system. It interconnects various "regenerative keys" replacing the prevailing media culture, characterised by "hyperconnectivity that disconnects", where the suffering of others is commodified into a relentless spectacle, and "algorithms of hate" capture attention while fostering "dismemory".[...]