Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/88077

TítuloSimulacrum arquitetónico da hipertopia: o modelo de Singapura
Autor(es)Lopes, Margarida Ribeiro
Orientador(es)Rosmaninho, João
Palavras-chaveSingapura
Hipertopia
Simulacro
Arquitetura
Urbanismo
Singapore
Hypertopia
Simulacrum
Architecture
Urbanism
Data14-Dez-2023
Resumo(s)Singapura é uma cidade-estado onde também a arquitetura se tornou fonte de poder e rendimento económico, visual, social e político. Apesar da sua pequena dimensão, de 50 por 27 km, a ilha tornou-se sofisticada, em menos de sessenta anos, entre 1965 e 2023. Com efeito, Singapura transformou-se em modelo de sucesso fruto da estratégia de planeamento urbano a longo prazo e da sua aspiração em tornar-se a cidade na natureza. A sua ambição de se destacar a nível mundial levou ao desenvolvimento de uma arquitetura futurista que procura, em cada espaço/arquitetura, a incorporação de inovação, sustentabilidade e tecnologia. Desta forma, a cidade tornou-se dependente de uma imagem perfeita, configurada para incluir os mais extravagantes edifícios e espaços públicos, projetados por arquitetos ditos globais, do Star System. Neste contexto, Singapura, pelas diversas características referidas, é o caso de estudo apresentado. Segundo Jean Baudrillard, autor da obra literária Simulacros e Simulações, de 1981, a sociedade depende da imagem enquanto representação visual da realidade, o que acaba por levar à perda da conexão com o mundo real e à criação de simulacros e simulações. O autor categoriza a realidade em três fases: a utopia; a distopia; e uma possível categorização do futuro, ainda sem nome. Reapropriando a metodologia de Baudrillard, esta dissertação procura classificar a nova fase, nomeando-a de Hipertopia. Esta dissertação apresenta-se em três capítulos, onde os primeiros dois abordam os temas da utopia (passado) e distopia (futuro), em sequência, e o último explica como Singapura se tornou modelo da Hipertopia (presente). A sequência temática adotada neste estudo inicia com a conceção ideal, de jardim, e culmina no seu oposto caótico, a selva. Esta transição representa a mudança da utopia para a realidade, da civilização para um estado de barbárie, que revela as dualidades de Singapura. Assim, após o trabalho de campo realizado, no mês de março de 2023, surge uma perspetiva inovadora sobre um território. A dissertação conta também com o suporte teórico do pensamento de diversos arquitetos e urbanistas residentes em Singapura, bem como, de arquitetos com experiências práticas na própria cidade.
Singapore is a city-state where architecture has become a source of economic, visual, social, and political power. Despite its small size, measuring 50 km by 27 km, the island has become sophisticated in less than sixty years, between 1965 and 2023. Indeed, Singapore has transformed into a model of success due to long-term urban planning and its aspiration to become the city in nature. The ambition of Singapore to stand out globally has led to the development of futuristic architecture that seeks innovation, sustainability, and technology in every space/architecture. As a result, the city becomes dependent of the perfect image, designed to include the most extravagant buildings and public spaces, created by global architects from the Star System. Singapore, with its various characteristics mentioned, becomes the case study. According to Jean Baudrillard, the author of Simulacra and Simulation, published in 1981, society relies on images as visual representations of reality, which ultimately leads to a loss of connection with the real world and the creation of simulations and simulacra. Baudrillard categorizes reality into three stages: utopia; dystopia; and a yet unnamed future stage. Building upon Baudrillard's methodology, this dissertation seeks to classify the new phase as Hypertopia. This dissertation is structured into three chapters, with the first two addressing the themes of utopia (past) and dystopia (future), in sequence, while the last chapter explains how Singapore has become the model of Hypertopia (present). The sequence adopted in this study begins with the ideal concept of a garden and culminates in its chaotic opposite, the jungle. This transition represents the shift from utopia to reality, from civilization to a state of barbarism, revealing the dualities of Singapore. Therefore, after the fieldwork conducted in March 2023, an innovative perspective emerges about a territory. This dissertation also benefits from the theoretical support of the thoughts of various architects and urbanists residing in Singapore, as well as architects with practical experiences in the city itself.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado integrado em Arquitetura, ramo de Cultura Arquitetónica
URIhttps://hdl.handle.net/1822/88077
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado
EAAD - Dissertações de Mestrado

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
Margarida Ribeiro Lopes.pdfDissertação de Mestrado, vol. I, II, III105,29 MBAdobe PDFVer/Abrir

Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID