Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/87485

TítuloVelhas e novas reformas agrárias no Alentejo
Autor(es)Almeida, Maria Antónia Figueiredo Pires
Data8-Set-2023
CitaçãoAlmeida, Maria Antónia Pires (2023), “Velhas e novas reformas agrárias no Alentejo”, IV Congresso Internacional Soberania Alimentar. Dinâmicas de Produção e Abastecimento na Longa Duração. XI Encontro Rural RePort. XVIII Congreso de Historia Agrária, 1ª sessão plenária “Tenencia de la tierra, reforma agraria y sistemas agroalimentarios. Perspectivas globales y de largo plazo”, Elisa Botella-Rodríguez, Wilson Picado-Umaña, Ángel L. González-Esteban (orgs.), SEHA e Rural RePort, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, 06 a 08 de setembro.
Resumo(s)Em Portugal o autoabastecimento alimentar foi debatido ao longo de séculos. As soluções apresentadas incidiram sobre o Alentejo e a necessidade de aumentar a sua produção agrícola, o que implicava aumento do regadio, fixação das populações e reforma fundiária. Já no século XX, depois das campanhas do trigo, os Planos de Fomento do Estado Novo incidiram nas obras de hidráulica agrícola para a eletrificação do país e desenvolvimento industrial, assim como na florestação. A Reforma Agrária de 1975 herdou estes conceitos e colocou em prática uma intensificação cultural, sem a reforma fundiária. Pelo contrário: assistiu-se à expropriação e concentração de terras e à sua gestão coletiva em unidades de produção que aumentaram as dimensões dos latifúndios, com utilização de mão de obra intensiva, sem rentabilidade económica. O processo foi revertido. Passadas décadas de prosperidade apoiada na PAC, uma nova reforma agrária está a ser realizada com base no regadio do Alqueva e de outros construídos no Estado Novo, com caraterísticas de concentração fundiária maiores que no tempo das UCP, com monoculturas superintensivas que assentam num modelo extrativista semelhante ao aplicado no Sul Global, agravando a erosão genética, esgotando a água das barragens, poluindo o ambiente com químicos, usando mão de obra estrangeira, precária e ilegal, e nada contribuindo para as economias locais.
TipoComunicação em painel
URIhttps://hdl.handle.net/1822/87485
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CICP - Comunicações e Conferências

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