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Título2006: o ano da renovação administrativa das licenças da SIC e da TVI
Autor(es)Lopes, Felisbela
Palavras-chaveLicenças de TV
Canais privados
Operador público
Data2007
EditoraObservatório da Comunicação (OberCom)
Citação“Anuário da Comunicação”. ISSN 1645-0345. (2005-2006) 250-257.
Resumo(s)Foi o ano da renovação das licenças de televisão dos canais privados, mas não houve qualquer debate em torno da evolução da oferta televisiva da SIC e da TVI. Foi o ano do Campeonato Mundial de Futebol cujos direitos de transmissão televisiva dos jogos pertenceram, em Portugal, à Sport TV (na totalidade) e à SIC (14 jogos), mas quem liderou as audiências foi a TVI. Foi o ano em que o grupo espanhol Prisa deu mais um passo para controlar o capital da TVI, mas não houve mudanças substanciais na grelha televisiva. Foi o ano em que os telespectadores deixaram de se interessar pelas “novelas da vida real”, mas os directores de programas substituíram esse amplo espaço por mais do mesmo: ficção nacional. Houve novidades a merecer aplauso: a RTP instituiu o cargo de Provedor do Espectador, concedendo-lhe um programa semanal em horário nobre (A Voz do Cidadão); a TV Cabo abriu portas a mais um projecto televisivo, o Porto Canal, vocacionado para uma informação mais atenta ao norte do país, nomeadamente à zona metropolitana do Grande Porto; o serviço público de televisão consolidou uma oferta televisiva distinta das estações generalistas privadas quer ao nível do entretenimento (salientam-se, por exemplo, Dança Comigo e Diz que é uma espécie de magazine), quer ao nível da informação (a partir de Setembro, a RTP1 emite em horário nobre programas de géneros variados: grande-entrevista, reportagem, debate, comentário político…). No entanto, 2006 caracterizou-se por muitos ruídos: a SIC e a TVI continuaram a ser, depois do noticiário das 20h00, canais temáticos de entretenimento, contrariando a deliberação 1-L/2006, de 20 de Junho, da Entidade Reguladora da Comunicação Social que estipula grelhas diversificadas para ambas as estações; o canal generalista público foi acusado de ceder a pressões do Governo que iriam no sentido de censurar a cobertura dos incêndios de Verão.
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/8495
ISSN1645-0345
Versão da editorahttp://www.obercom.pt/client/?newsId=342&fileName=anuario_2005_2006.pdf
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CECS - Artigos em revistas nacionais / Articles in national journals

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