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TítuloLeo Weisgerbers sprachinhaltsforschung, ihre philosophischen Implikationen und ihr bezug zu Heidegger
Outro(s) título(s)A linguística weisgerberiana : implicações filosóficas e relações a Heidegger
Autor(es)Sylla, Bernhard
Orientador(es)Koller, Erwin
Duarte, Irene Borges, 1952-
Data24-Jul-2008
Resumo(s)Leo Weisgerbers Sprachinhaltsforschung dominierte nach dem Zweiten Weltkrieg die deutsche Sprachwissenschaft; ab den 70er Jahren geriet sie fast völlig in Vergessenheit oder wurde nur noch unter starken ideologischen Vorbehalten rezipiert. Diese Arbeit versucht zu zeigen, dass trotz berechtigter Einwände Weisgerbers Sprachinhaltsforschung für die Entwicklung der Allgemeinen und Vergleichenden Sprachwissenschaft bis heute dennoch eine nicht unbedeutende Rolle spielte und ihre sprachphilosophischen Implikationen sogar eine systematische Berücksichtigung verdienen. Der systematischen Darstellung der Sprachinhaltsforschung geht eine Diskussion ihrer frühen Entwicklung voraus, die zeigt, dass spätere thematische Schwerpunkte der Sprachinhaltsforschung in Auseinandersetzung mit vielen bedeutenden Sprachwissenschaftlern des frühen 20. Jahrhunderts schon eine deutliche Ausprägung fanden und intensiv rezipiert wurden. Desweiteren werden in dieser Arbeit die Umstände diskutiert, die zur ausgeprägten Ablehnung der Sprachinhaltsforschung führten, sowie die Frage, in welcher Form Grundprämissen der Sprachinhaltsforschung für rezente sprachwissenschaftliche Forschungsansätze relevant waren oder noch relevant sind. Diesem sprachwissenschaftlich geprägten Teil der Arbeit folgt die Untersuchung der Frage, ob Weisgerbers Sprachinhaltsforschung in sprachphilosophischer Hinsicht von Belang ist. Nach der Analyse der sprachphilosophisch relevanten Positionen Weisgerbers, insbesondere der These von Sprache als gesellschaftlicher Erkenntnisform, der These des Muttersprachapriori und derjenigen des sprachlichen Weltbildes, die auch als schwache sprachliche Relativitätsthese bezeichnet werden kann, folgt die Kontrastierung mit zahlreichen sprachphilosophischen Ansätzen (Humboldt, Cassirer, Herder, Hönigswald, Frege/Carnap, Mauthner, Wittgenstein, Apel, Uexküll/Vollmer, Autopoesistheorien), die einen Rezeptionsbezug zu Weisgerber bzw. Weisgerbers engstem Schüler Gipper, der die philosophische Relevanz der Sprachinhaltforschung in mehreren Schriften eingehend thematisiert hatte, aufweisen. Um die Unterschiede zu Weisgerber/Gipper klar herauszuarbeiten, werden diese Ansätze mit Blick auf ihre Orientierung an insgesamt fünf verschiedenen Erscheinungsweisen bzw. Funktionen/Leistungen von Sprache (langue, parole, Dialogizität, langage als hyperlangue, Referenzbezug) analysiert, wobei sowohl Überschneidungen, wechselseitige Rezeptionsbezüge als auch spezifische Differenzen hervortreten, die es dann auch geeignet erscheinen lassen, Weisgerbers sprachphilosophischer Position einen spezifischen Stellenwert im Kontext sprachphilosophischer Ansätze nach dem linguistic turn einzuräumen. Im abschlieβenden Teil der Arbeit wird versucht zu zeigen, in welcher Form sich Heideggers sprachphilosophischer Ansatz von den zuvor diskutierten abheben möchte. Dabei wird die These vertreten, dass Heideggers Versuch, durch eine Hermeneutik der muttersprachlichen langue eine eigene Sprache zu entwerfen (oder: zu entdecken), die den Rang einer ‘eigentlichen’ Sprache ausfüllen soll, mit Hilfe ‘sprachlicher Strategien’ umgesetzt wird, die zugleich diese Hermeneutik der langue durchführen. Auf der Basis dieser Untersuchungen wird dann abschlieβend die in der bisherigen Forschung systematisch noch nicht behandelte Frage diskutiert, ob eine Nähe zwischen Weisgerbers und Heideggers Sprachauffassung besteht. Die Untersuchung kommt zu dem Ergebnis, dass diese These nur in eingeschränkter Form aufrechterhalten werden kann.
A linguística weisgerberiana, após ter dominado a linguística alemã depois da Segunda Guerra Mundial, caiu, a partir dos anos 70, no esquecimento, à excepção de algumas recepções de carácter bastante crítico. Este trabalho pretende mostrar que, apesar de algumas objecções serem justas, a linguística de Weisgerber tem desempenhado, até hoje, um papel com alguma relevância para o desenvolvimento das Linguísticas Geral e Comparativa, e que as suas implicações filosóficas a nível da linguagem merecem ocupar um lugar sistemático no âmbito da Filosofia da Linguagem. A representação sistemática da linguística weisgerberiana é precedida por uma discussão da sua fase inicial, demonstrando que Weisgerber, já nesta fase, tinha desenvolvido os focos temáticos mais importantes da sua posição, confrontando-os, em vários debates bastante vivos, com os respectivos teoremas dos mais conhecidos linguístas e filósofos dos inícios do século XX. Para além disso, são analizados, por um lado, os acontecimentos posteriores que levaram à forte refutação da linguística de Weisgerber a partir dos anos 70, e por outro lado, a questão da relevância das premissas fundamentais da linguística weisgerberiana para algumas linhas de investigação linguística recentes. A segunda parte do trabalho debruça-se sobre a questão da relevância dos aspectos filosóficos da linguística de Weisgerber para a Filosofia da Linguagem, analizando as suas teses principais sobre a língua materna enquanto forma social de conhecimento, sobre o apriori da língua-mãe e sobre a concepção da imagem do mundo constituida pela língua materna, levando esta última tese à versão fraca da tese de um relativismo linguístico. Segue-se a contrastação da posição de Weisgerber, e do seu aluno mais próximo Helmut Gipper – quem, aliás, tematizou a questão da relevância filosófica da linguística de Weisgerber em vários escritos – com as posições filosóficas de Humboldt, Cassirer, Herder, Hönigswald, Frege/Carnap, Mauthner, Wittgenstein, Apel, Uexküll/Vollmer, e de alguns protagonistas da teoria da autopoeisis, apresentando todas elas relações de recepção com Weisgerber. A fim de destacar e identificar, o mais claramente possível, os respectivos contrastes e as afinidades entre estas posições e a de Weisgerber, a análise orienta-se num esquema que diferencia entre cinco modos de aparência ou funções da linguagem: langue, parole, dialogicidade, langage enquanto hyperlangue e relação da referência. O conjunto das contrastações permite situar a posição weisgerberiana num sistema complexo de teorias filosóficas sobre a linguagem, dando conta tanto das várias afinidades e das diferenças específicas entre as respectivas posições, assim como das mútuas recepções. A terceira parte do trabalho procura mostrar de que forma a filosofia da linguagem heideggeriana se pretende distinguir de todas as outras posições tratadas. Defende-se a tese de que a tentativa de Heidegger de criar (ou: descobrir) uma linguagem própria – enquanto ‘linguagem apropriada’ – através de uma hermenêutica da langue é levada a cabo mediante a utilização de estratégias linguísticas, que, ao mesmo tempo, exercem aquilo em que consiste a hermenêutica da langue. Com base nestas análises coloca-se, por fim, a questão – ainda não tratada sistematicamente por outros investigadores – de haver, ou não, uma afinidade entre as posições de Weisgerber e Heidegger. Chega-se à conclusão de que uma tal afinidade existe apenas num sentido muito restrito.
TipoTese de doutoramento
DescriçãoTese de Doutoramento Ramo de Ciências de Linguagem - Área de Conhecimento em Linguística Alemã.
URIhttps://hdl.handle.net/1822/8244
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Teses de Doutoramento
CEHUM - Teses de Doutoramento

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