Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/78543

TítuloO mestiço na “urgência de existência”. Essa Dama Bate Bué! (2018), de Yara Monteiro
Outro(s) título(s)The mestiço in the “urgency of existence”. Essa Dama Bate Bué! (2018), by Yara Monteiro
Autor(es)Pimenta, Susana
Palavras-chaveGeração da pós-memória
Mestiçagem
Reparação histórica
Yara Monteiro
Generation of postmemory
Miscegenation
Historical reparation
Data2022
EditoraUniversidade do Minho. Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
RevistaComunicação e Sociedade
CitaçãoPimenta, S. (2022). O mestiço na “urgência de existência”. Essa Dama Bate Bué! (2018), de Yara Monteiro. Comunicação e Sociedade, 41, 61–73. https://doi.org/10.17231/comsoc.41(2022).3687
Resumo(s)No atual panorama cultural lusófono (2010–2020), vários artistas da geração da pós-memória (Hirsch, 2016), herdeiros do trauma colonial, têm vindo a desconstruir ou a reparar equívocos, injustiças e desigualdades consequentes do sistema colonial, assim como há um conjunto de investigadores que lutam por políticas da memória mais justas, de modo a reparar a Europa na forma como pensou, classificou e imaginou os mundos distantes. A partir do romance de estreia de Yara Monteiro (1979–), Essa Dama Bate Bué! (2018), este artigo pretende analisar a forma como a condição pós-colonial e mestiça da “geração da pós-memória” lusófona é perspetivada. As memórias permitem indagar sobre o passado colonial e sobre as raízes e heranças culturais das gerações seguintes situadas “entre-lugares” (Bhabha, 1994/1998), como é exemplo o mestiço. Yara Monteiro enceta a discussão sobre o trauma, a mestiçagem, a humanidade, e ainda sobre uma possível universalidade ou uma possível reparação histórica, procurando normalizar no discurso europeu o outro lado da mestiçagem. Verifica-se que o processo de identificação do mestiço é ainda hoje problemático, reclamando por isso uma “urgência de existência”.
In today’s Lusophone cultural panorama (2010–2020), several artists of the generation of postmemory (Hirsch, 2016), heirs of the colonial trauma, have been deconstructing or repairing misconceptions, injustices and inequalities stemming from the colonial system. A group of researchers also fight for fairer memory policies to repair how Europe thought, classified and imagined the distant worlds. Drawing on Yara Monteiro’s (1979–) debut novel, Essa Dama Bate Bué! (2018), this article aims to analyse how the postcolonial and mestiço condition of the Lusophone “generation of postmemory” is envisioned. Memories allow inquiring about the colonial past and the roots and cultural heritage of the following generations in “between-places” (Bhabha, 1994/1998), such as the mestizo. Yara Monteiro opens the discussion on the trauma, miscegenation, humankind, and even a possible universality or a historical reparation, seeking to normalise the other side of miscegenation in the European discourse. The process of identifying the mestiço is still problematic today and therefore requires an “urgency of existence”.
TipoArtigo
DescriçãoEnglish version: Pimenta, S. (2022). The mestiço in the “urgency of existence”. Essa Dama Bate Bué! (2018), by Yara Monteiro. Comunicação e Sociedade, 41, 61–73. https://doi.org/10.17231/comsoc.41(2022).3687
URIhttps://hdl.handle.net/1822/78543
DOI10.17231/comsoc.41(2022).3687
ISSN1645-2089
e-ISSN2183-3575
Versão da editorahttps://revistacomsoc.pt/index.php/revistacomsoc/article/view/3687
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CECS - Artigos em revistas nacionais / Articles in national journals
UMinho Editora - Artigos

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
2022_Pimenta_The Mestico in the Urgency of Existence.pdfEnglish version143,74 kBAdobe PDFVer/Abrir
2022_Pimenta_O Mestico na Urgencia de Existencia.pdfVersão portuguesa155,31 kBAdobe PDFVer/Abrir

Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID