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dc.contributor.advisorAntunes, Sandrinapor
dc.contributor.authorNardella, Giovanni Nicolapor
dc.date.accessioned2022-05-17T13:56:53Z-
dc.date.available2022-05-17T13:56:53Z-
dc.date.issued2021-
dc.date.submitted2021-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/77690-
dc.descriptionDissertação de mestrado em Relações Internacionaispor
dc.description.abstractOver the last decades, ERASMUS Programme has been often described as one of the symbols of the construction of European identity. With this in mind, many studies (Sigalas, 2010; Oborune, 2015; Van Mol, 2018; Tsoulakas, 2019) have dedicated their attention to the relationship that can be established between Erasmus mobility and European identity formation. Despite this effort, scholarship remains largely divided on the contribution of Erasmus to strengthen students’ European identity (Van Mol, 2009a and 2009b; Sigalas, 2006, 2009 and 2010; Mitchell, 2015). Against this backdrop, COVID-19 pandemic is challenging that possibility even further. Hence, drawing on a transactionalist approach (Deutsch, 1953; Fligstein, 2008) and applying a process tracing method (George and Bennet, 2005; Beach and Pedersen, 2010; Beach, 2019) supported by the qualitative testimony of 18 Portuguese EEG Erasmus participants in pandemic times, this research shows that the contribution of Erasmus+ programme to European identity formation can only be assessed by means of two intertwined factors: first, by considering the level of European identity felt by each student before Erasmus mobility and second, by looking at the impact on the impact of socialization processes - taking place both in university and nonuniversity environments – on that previous level of European identity, thus contributing to enhance, maintain or constrain it. In addition to this, this research also demonstrates that COVID-19 pandemic has indeed affected the ability of students to socialize, thus limiting social interaction leading to European identity formation. In sum, the findings of this research show that the Erasmus mobility predominantly contributes to enhance (average value of 61%) a prior sense of European identity via socialization, although it also leads to a null impact (average value of 39%). Having said that, it should be noted that in this research no constraining effect has been identified, yet this possibility should not be discarded as unpleasant socialization experiences may generate this outcome. Nevertheless, despite the restrictions imposed by COVID-19 pandemic, the Erasmus programme has contributed to reinforce a sense of European identity in 61% of the students as socialization processes have predominantly occurred in non-university environments (with an average value of 3.75 out of 5), namely in dormitories (scaled 4 out of 5). In this respect, it is interesting to note that Erasmus+ students in pandemic times have socialized the most with Erasmus+ students (with an average value of 4 out of 5) and lived the most with Erasmus students (67 %). Ultimately, we could conclude that the Erasmus+ programme has been selffulfilling in the sense that it has contributed to reinforce a sense of European identity irrespectively of the restrictions imposed to socialization. Overall, with this research, we were able to solve the many contradictions found in previous research. In similar vein, we were able to explain how COVID-19 has affected the ability of students to socialize and why Erasmus students have still predominantly reinforced or maintained their previous sense of European identity.por
dc.description.abstractAo longo das últimas décadas, o Programa ERASMUS tem sido frequentemente apresentado como um dos símbolos da construção da identidade europeia. Com base nesse pressuposto, muitos estudos (Sigalas, 2010; Oborune, 2015; Van Mol, 2018; Tsoulakas, 2019) têm procurado perceber o contributo do programa Erasmus para o reforço da identidade europeia. Apesar desse esforço, os resultados destes estudos são bastante inconclusivos e até contraditórios (Van Mol, 2009a e 2009b; Sigalas, 2006, 2009 e 2010; Mitchell, 2015). Nesse contexto particular, a pandemia COVID-19 parece ter vindo acicatar este desafio intelectual, já de si complexo e de difícil resolução. Assim, atendendo às lacunas teóricas identificadas na literatura e à pouca atenção prestada ao impacto do pandemia no funcionamento do Programa Erasmus, o contributo desta investigação é simultaneamente teórico e empírico: em primeiro lugar, este estudo oferece um mecanismo causal que permite melhorar a explicação teórica para o contributo da mobilidade Erasmus no reforço da identidade europeia; em segundo lugar, este estudo irá identificar o impacto da pandemia COVID-19 nesse mecanismo causal. Assim, partindo de uma abordagem transacional (Deutsch, 1953; Fligstein, 2008) e utilizando ‘o process tracing’ como escolha metodológica (George e Bennet, 2005; Beach and Pedersen, 2010; Beach, 2019), apoiada no testemunho qualitativo de 18 participantes Erasmus da Escola de Economia e Gestão (EEG) em tempos de pandemia, esta investigação mostra que o contributo do programa Erasmus+ para a formação da identidade europeia só poderá ser avaliada mediante a avaliação de dois fatores essenciais: primeiro, atendendo ao nível de identidade europeia sentido por cada aluno antes de realizar a mobilidade e, segundo, atendendo ao impacto que o processo de socialização - ocorridos em ambientes universitários e não universitários – exerce sobre esse sentimento de pertença anterior, contribuindo assim para aumentar, manter ou restringir este último. Em suma, os resultados desta investigação comprovam que a mobilidade Erasmus contribui para aumentar o sentimento de pertença europeia na grande maioria dos alunos, em 61%, embora 39% tenham mantido o seu nível de pertença europeia. Por outro lado, esta investigação permitiu-nos demonstrar que a pandemia COVID-19 afetou a capacidade dos alunos socializarem, limitando, portanto, a possibilidade de desenvolverem um sentimento de pertença europeia. Mesmo assim, pesa embora as restrições impostas à socialização pela situação pandémica, o programa Erasmus contribuiu para fortalecer um sentimento de pertença europeia na grande maioria dos alunos, uma vez que os processos de socialização ocorreram predominantemente em ambientes não universitários (com um valor médio de 3,75 em 5), nomeadamente em apartamentos privados/dormitórios privados (com um valor médio de 4 em 5). De igual modo, foi-nos possível verificar que os alunos Erasmus + socializaram mais com os alunos Erasmus + (com um valor médio de 4,25 em 5) e viveram mais com os alunos Erasmus (67%), pelo que o programa Erasmus + sustentou-se a si próprio, na medida em que a socialização dos alunos Erasmus com alunos Erasmus permitiu assegurar o reforço ou manutenção da pertença identitária nos alunos Erasmus, especialmente em tempos de pandemia. Em jeito de conclusão, poderemos afirmar que esta investigação ajudou-nos a resolver as múltiplas contradições presentes em investigações anteriores. De igual modo, este estudo permitiu-nos explicar como é que a pandemia COVID-19 afetou a possibilidade dos alunos socializarem entre si e sustenta, com clareza, como é que a socialização, mesmo limitada, resultou no reforço ou manutenção do sentimento de pertença europeia nos alunos que realizaram o período de mobilidade Erasmus em tempos de pandemia.por
dc.language.isoengpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/por
dc.subjectEuropean identitypor
dc.subjectErasmus+por
dc.subjectCOVID-19por
dc.subjectCausal mechanismpor
dc.subjectIdentidade europeiapor
dc.subjectMecanismo causalpor
dc.titleThe role of Erasmus+ programme in fostering European identity during the COVID-19 pandemicpor
dc.typemasterThesiseng
dc.identifier.tid202966348por
thesis.degree.grantorUniversidade do Minhopor
sdum.degree.grade17 valorespor
dc.subject.fosCiências Sociais::Outras Ciências Sociaispor
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