Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/73197

TítuloA formação como ponto de partida para a implementação de práticas inovadoras no Ensino Superior: follow-up das Semanas de Desenvolvimento do Ensino e da Aprendizagem do Centro IDEA-UMinho
Autor(es)Oliveira, Rui Pedro Soares de
Freire, Teresa
Lima, Rui M.
Vieira, Flávia
Mesquita, Diana
Costa, Manuel João
Palavras-chaveDesenvolvimento profissional
Formação de docentes
Data2019
Resumo(s)Desde a sua formação em 2017, o Centro IDEA-UMinho (Centro de Inovação e Desenvolvimento do Ensino e da Aprendizagem na Universidade do Minho) tem vindo a implementar ações de desenvolvimento profissional dos docentes e de promoção da inovação do ensino e aprendizagem. Entre elas, contam-se o Programa de Apoio a Projetos de Inovação e Desenvolvimento do Ensino e da Aprendizagem, as Jornadas IDEA-UMinho, o retiro Docência + (com a UPorto e a UTAD no âmbito da UNorte) e a Semana de Desenvolvimento do Ensino e da Aprendizagem. Originalmente criada para duas edições anuais em Julho e Outubro, a Semana de Desenvolvimento do Ensino e da Aprendizagem decorre agora no fim de cada um dos semestres letivos (julho e janeiro), tendo-se realizado este ano a sua 4ª edição. Nas edições de julho/2018 (12 ações) e janeiro/2019 (11 ações) manteve-se um programa geral de temas transversais e de organização global das formações com formadores convidados da UMinho e doutras instituições, duração de cerca de 3 horas e máximo de 20-30 participantes. Tal como em 2017, os participantes foram convidados a preencher um inquérito de avaliação que serviu de base para a análise da apreciação global das formações, da adequação das metodologias, desempenho dos formadores, aplicabilidade na docência e intenção de alteração das práticas de ensino. Esta comunicação descreve a análise da evolução da participação e do impacto das formações, particularmente nas formações de 2018 e 2019. Em relação às formações de 2017, em 2018 registou-se um aumento tanto na relação participantes/inscritos (de uma média de 69,55 para 95%) como de participantes/vagas (de 38,9% para 59,8%), enquanto que em 2019 a relação de participantes/inscritos desceu (para 80,5%) e a de participantes/vagas subiu (71,7%). Independentemente das oscilações de valores entre 2018 e 2019, os dados destes dois anos são claramente superiores aos de 2017, sugerindo que as semanas de formação são eventos que estão a começar a fazer parte do calendário de atividades da academia com as quais os docentes contam para o seu desenvolvimento profissional. A apreciação das formações feita no inquérito de avaliação continha questões respeitantes à organização das condições das formações (Campus de Braga ou Guimarães, horário, condições logísticas), ao modo como cada formador organizou a sua sessão (materiais de apoio, suporte audiovisual, clareza de exposição, demonstração com exemplos práticos, domínio de conhecimento dos formadores, motivação e incentivo à participação), à qualidade temática das formações e ao potencial impacto na prática de ensino dos participantes. O inquérito estava organizado de modo a que as respostas fossem feitas numa escala de Likert de 1 a 4 ou de 1 a 6 por ordem crescente concordância. Na análise dos dados procedeu-se ao cálculo da percentagem de respostas na metade superior da escala, considerando-se esse o conjunto de respostas favoráveis. Na questão referente à satisfação face a expectativas iniciais, registaram-se valores semelhantes (88,4% em 2018 e 89,3% em 2019), sugerindo que na academia há interesse para o desenvolvimento profissional e que as semanas de formação de algum modo correspondem a esse anseio. Estes dados relacionam-se com uma apreciação muito favorável do interesse dos temas abordados: 94,3% em 2018 e 98,4% em 2019. Os temas comuns nas formações de julho de 2018 e janeiro de 2019 foram a avaliação, a motivação de professores e estudantes, as tecnologias de informação e uso de telemóveis, mindfulness, team-based learning e orientação de teses. Temas que não foram comuns foram soft skills, gestão do trabalho e stresse ocupacional (2018) e integridade académica e insucesso académico (2019). A estratégia do Centro IDEA-UMinho de abrir à academia a proposta de temas para formações futuras contribuiu para o interesse revelado dos participantes. Relativamente ao potencial de alteração das práticas de ensino, as formações foram também avaliadas muito favoravelmente. Em 2018, perante a pergunta sobre a utilidade dos temas abordados para a prática docente, 88,5% responderam favoravelmente, enquanto que em 2019 84,1% responderam que iriam reformular a sua prática docente a curto ou médio prazo (neste caso numa pergunta de resposta de múltipla escolha). Em concordância com o elevado impacto das formações na intenção de reformular as práticas de ensino, numa questão colocada aos participantes em janeiro de 2019, 92,9% afirmaram que recomendariam as formações a um colega. Desde 2017, a taxa de participação nas formações tem vindo a aumentar de maneira consistente e tem-se registado um aumento de respostas favoráveis respeitantes à qualidade temática e potencial impacto na reformulação das práticas de ensino dos participantes. Como exemplo de impacto na academia foram criadas, a partir de formações do Centro IDEA-UMinho, as comunidades de prática de audience response systems (formada em 2017) e de team-based learning (formada em 2019). A experiência adquirida nestes anos iniciais de formação permite assim concluir que as Semanas de Desenvolvimento do Ensino e da Aprendizagem constituem uma peça fundamental na missão do Centro IDEA-UMinho.
TipoComunicação oral
URIhttps://hdl.handle.net/1822/73197
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:DBio - Comunicações/Communications in Congresses

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