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https://hdl.handle.net/1822/70201
Título: | Intervenção local com crianças e famílias face à pandemia COVID-19: ProChild CoLAB em Guimarães |
Autor(es): | Sarmento, Manuel Jacinto Trevisan, Gabriela Grangeia, Helena Sousa, Marlene Patrícia Monteiro Oliveira, Inês Guedes de Pinto, Adelina Paula Sampaio, Adriana Figueiredo, Bárbara Bento, Gabriela Carvalho, Mariana Rodrigues Freire, Teresa Matos, Marlene Soares, Isabel |
Palavras-chave: | COVID-19 Pandemia |
Data: | 30-Nov-2020 |
Editora: | UMinho Editora |
Citação: | Sarmento, M. J., Trevisan, G., Granjeia, H., Sousa, M., Oliveira, I. G., Pinto, A. P., Sampaio, A., Figueiredo, B., Bento, G., Carvalho, M., Freire, T., Matos, M., Soares, I. (2020). Intervenção local com crianças e famílias face à pandemia COVID-19: ProChild CoLAB em Guimarães. In Martins, M., Rodrigues, E., A Universidade do Minho em tempos de pandemia: Tomo II: (Re)Ações. UMinho Editora. DOI: https://doi.org/10.21814/uminho.ed.24.4 |
Resumo(s): | [Excerto] A pandemia COVID-19 desenvolveu-se em Portugal, a partir de março de 2019, de forma acelerada, obrigando a adaptações muito rápidas das entidades públicas, dos serviços, das empresas e dos/as cidadãos/ãs, com vista a conter os seus efeitos sanitários, sociais e económicos. A incerteza que carateriza a sociedade contemporânea, em muitos dos seus domínios e setores, apresentou-se, desta vez, sob a forma microscópica de um vírus, capaz de, por si só, obrigar à alteração, com caráter de urgência, de hábitos consolidados, formas de sociabilidade ancestrais, planos e projetos de existência maduramente estabelecidos. Todos os setores da sociedade foram atingidos pela pandemia. No entanto, foram-no de forma distinta, em função das condições de desigualdade e de diversidade da estrutura social. Também essas diferenças se manifestaram no que respeita às gerações e etapas da vida. O vírus ataca de forma e com efeitos diferenciados as pessoas idosas, as pessoas adultas e as crianças. No caso da geração mais jovem, o impacto da pandemia manifestou-se a vários níveis: os quotidianos escolares foram substituídos por aprendizagens realizadas no espaço doméstico, com apoio televisivo e das ferramentas informáticas; o convívio familiar rotineiro ampliou-se em cada 24 horas, pela presença dos/as pais/mães no horário de trabalho, em situação de teletrabalho, de lay-off ou desemprego; a relação intergeracional com avôs/avós e parentes mais velhos/as viu-se subitamente interrompida, sob a ameaça da contaminação; a confraternização e a brincadeira entre pares deu lugar ao isolamento e à solidão, ou a interações visuais pelo telemóvel ou nas redes sociais; o espaço público foi condicionado em período de confinamento e não só os parques infantis foram encerrados, como a invisibilidade social das crianças ganhou uma expressão direta no esvaziamento das cidades, de repente despojadas dos seus munícipes mais jovens; algumas crianças, em situação de maior vulnerabilidade, sofreram diretamente os efeitos psicológicos, sociais e económicos da pandemia: tornaram-se mais expostas aos impactos na saúde mental das respetivas famílias, perderam, nalguns casos, o contacto com os/as professores/as e as escolas, nomeadamente pelo facto de não possuírem meios eletrónicos de contacto e sofreram carências alimentares por empobrecimento dos/as pais/mães. [...] |
Tipo: | Capítulo de livro |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/70201 |
e-ISBN: | 978-989-8974-28-0 |
DOI: | 10.21814/uminho.ed.24.4 |
Versão da editora: | https://doi.org/10.21814/uminho.ed.24.4 |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | CIPsi - Livros e Capítulos de Livros UMinho Editora - A Universidade do Minho em tempos de pandemia: Tomo II: (Re)Ações |
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