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https://hdl.handle.net/1822/68408
Título: | A morte na pós-modernidade: um fenómeno real na era digital |
Autor(es): | Rodrigues, Welberg Menezes Rabot, Jean-Martin Mendes, Clara Maria Faria Simães |
Palavras-chave: | Arcaísmos Comunicação digital Morte Pós-modernidade Virtual |
Data: | Dez-2020 |
Editora: | Universidade do Minho. Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) |
Citação: | Rodrigues, W. M., Rabot, J. M. & Mendes, C. M. F. S. (2020). A morte na pós-modernidade: um fenómeno real na era digital. In Z. Pinto-Coelho; T. Ruão & S. Marinho (Eds.), Dinâmicas comunicativas e transformações sociais. Atas das VII Jornadas Doutorais em Comunicação & Estudos Culturais (pp. 246- 264). Braga: CECS. |
Resumo(s): | Nenhuma época e nenhuma sociedade ficou alheia à questão da morte. E cada uma trouxe uma resposta específica para vivenciá-la ou rejeitá-la, enfrentá- la ou contorná-la, esquecê-la ou vencê-la, superá-la ou incorporá-la. As sociedades primitivas e tradicionais tentaram apaziguá-la por meio dos rituais; o cristianismo e a modernidade secularizada tentaram ultrapassá-la ao inventar paraísos celestes e terrestres. A vivência do momento presente, à semelhança do carpe diem dos Antigos deixou o lugar às projeções de futuros jubilosos, que implicam necessariamente uma denegação dos prazeres da vida. Para a religião cristã, tratava-se de superar a finitude da existência pela crença no além, enquanto que para as religiões secularizadas, também chamadas de políticas de salvação, tratava-se de construir um mundo perfeito, alcançável para todos os seres humanos de boa vontade, num futuro mais ou menos próximo. A pós-modernidade, por sua vez, reconhece o carácter inelutável da morte, a tragicidade da vida, o carácter místico do instante presente. Não pretende superar a morte, mas incorporá-la novamente na vida. O recurso às redes sociais representa para muitos internautas uma forma de domesticação da morte, um retorno para uma estrutura antropológica intemporal que é a comunidade. As redes representam outras tantas formas de socialização pelas quais os indivíduos lutam contra o irremediável. Mostraremos, assim, que experienciar a morte na nossa contemporaneidade é, de facto, inseparável da maneira como experienciamos as novas tecnologias. |
Tipo: | Artigo em ata de conferência |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/68408 |
e-ISBN: | 978-989-8600-92-9 |
Versão da editora: | http://www.cecs.uminho.pt/publicacoes/livros/?cat=atas |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | CECS - Atas em congressos | Seminários / conference proceedings |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2020_Rodrigues_Rabot_Mendes_A-morte-na-pos-modernidade.pdf | 131,1 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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