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TítuloA importância da permeabilidade na avaliação do desempenho de sistemas de ventilação
Autor(es)Cardoso, V.
Ramos, N.
Almeida, R.
Almeida, Manuela Guedes de
Palavras-chaveEstanquidade
REH
Ventilação
DataNov-2018
CitaçãoCardoso V., Ramos N., Almeida R., Almeida Manuela G. A Importância da Permeabilidade na Avaliação do Desempenho de Sistemas de Ventilação, Construção 2018 - reabilitar e construir de forma sustentáve, 2018
Resumo(s)A permeabilidade da envolvente é um parâmetro fundamental na avaliação do desempenho energético dos edifícios, uma vez que permite avaliar as trocas de ar não controladas. O parâmetro mais utilizado para quantificar a permeabilidade é o número de renovações horárias para um diferencial de pressão de 50 Pa (n50), que pode ser determinado experimentalmente com recurso a uma porta ventiladora. No âmbito do Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação (REH), o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) desenvolveu uma folha de cálculo que permite avaliar o desempenho dos sistemas de ventilação, determinando, entre outros parâmetros, a taxa de renovação de ar da fração na estação de aquecimento e na de arrefecimento. Para o cálculo é necessário caracterizar a permeabilidade ao ar da envolvente, nomeadamente através da indicação do valor do n50. Pretende-se com este artigo apresentar os resultados de uma análise de sensibilidade cujo objetivo é avaliar a importância da permeabilidade no desempenho dos sistemas de ventilação. Para tal, utilizou-se a ferramenta de cálculo desenvolvida pelo LNEC, estudando-se o impacto do clima exterior, da geometria do edifício e do sistema de ventilação. Alterações na estanquidade de uma dada envolvente podem ter uma influência relevante nos padrões de fluxo de ar e na taxa de renovação do ar interior. Dos cenários considerados, a maior variação da taxa de renovação de ar verificada foi de 2.73 h-1 entre um n50 medido de 0.6 e 10 h-1. Esta variação representa cerca de 6.8 e 4.5 vezes os valores de referência para a estação de aquecimento, 0.4 h-1, e a estação de arrefecimento, 0.6 h-1, respetivamente. Para determinados cenários o aumento da permeabilidade da envolvente esteve associado à criação de fluxos de ar por ventilação cruzada. O efeito do vento e geometria da envolvente têm um impacto preponderante relativamente ao efeito da impulsão térmica em Portugal continental no referente à regulação das taxas de renovação de ar. Consequentemente as variações na estanquidade da envolvente implicam oscilações mais pronunciadas nas primeiras em sistemas predominantemente influenciados por diferenciais de pressão decorrentes do efeito do vento e geometria da edificação em estudo. 
TipoArtigo em ata de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/62701
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:C-TAC - Comunicações a Conferências Nacionais

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