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TítuloForeign debt and investment responses to currency shocks by multinational affiliates and local firms: evidence from the UK
Autor(es)Pires, Catarina Contins
Orientador(es)Loureiro, Gilberto
Palavras-chaveCurrency depreciation
Foreign debt
Multinational firms
Depreciação cambial
Dívida estrangeira
Empresas multinacionais
Data2019
Resumo(s)This dissertation is divided into two parts. In the first, I compare the response of multinational affiliates and local firms when exposed to a currency depreciation shock. In the second part, I analyze whether having outstanding foreign debt affects the response of local firms to a currency depreciation crisis. In the analyzed period, from 2008 to 2017, two depreciation episodes were identified. The first and more significant one is registered in 2009 and derives from the 2008 financial crisis. The second episode comes in 2016 and has a political reason behind it: the Brexit, which might lead to a contradiction of the initial hypothesis. Desai, Foley and Forbes (2008) suggest that multinational affiliates use their internal capital markets to capitalize on the benefits of large currency depreciation, increasing sales and investment more significantly than domestic firms. Thus, a different ability to overcome financial constraints might contribute significantly to the differential performance of multinational affiliates. Analyzing the first question addressed in this study, for the first depreciation episode, I found that subsidiaries firms increase their fixed assets by 4,78% more than local firms in the years following the depreciation. However, for the 2016 depreciation shock, the results diverge from the initial hypothesis, since local firms registered a better performance in the aftermath of the depreciation. With a local currency depreciation, the firms’ debt denominated in foreign currency increases, the initial hypothesis predicts a better response of firms that only issue debt denominated in local currency, in a depreciation period. In the 2009 shock, the results contradicted the initial hypothesis, as firms that issued debt denominated in foreign currency increased their fixed assets 29,7% more than firms that only issued debt in local currency. However, in the second depreciation episode analyzed (2016), a better performance of firms without foreign debt is registered, as expected. Firms that issued foreign debt decreased sales and assets by 31,7% and 22,4%, respectively, more than local competitors that did not use foreign debt financing.
Esta dissertação encontra-se dividida em duas partes. Na primeira, compara-se a resposta de subsidiárias multinacionais e empresas locais quando expostas a um choque de depreciação cambial. Na segunda parte, analisa-se se o facto de possuir dívida denominada em moeda estrangeira, afeta a resposta das empresas locais a uma crise de depreciação cambial. No período analisado, de 2008 a 2017, foram identificados dois episódios de depreciação. O primeiro e mais significativo foi registado em 2009 e veio na sequência da crise financeira de 2008. O segundo foi registado em 2016 e teve por trás uma razão política, o “Brexit”, o qual poderá levar a uma contradição da hipótese inicial. Desai, Foley e Forbes (2008) sugerem que as subsidiárias das empresas multinacionais usam os seus mercados de capitais internos para capitalizar os benefícios de uma grande depreciação da moeda, aumentando significativamente as vendas e o investimento comparativamente com as empresas locais. Assim, a diferente abordagem para superar restrições financeiras pode contribuir positivamente para o desempenho das subsidiárias multinacionais. Analisando a primeira questão abordada neste estudo, referente à depreciação de 2009, percebemos que as subsidiárias em comparação com as empresas locais aumentam os ativos, nos anos posteriores à depreciação, em 4,78%. No entanto, no fenómeno de depreciação de 2016, os resultados divergem da hipótese inicial, registando as empresas locais uma melhor performance nos anos posteriores à depreciação. Com a depreciação da moeda local, a dívida externa das empresas em moeda estrangeira aumenta, a hipótese inicial prevê que em período de depreciação haja um melhor desempenho das empresas que só emitem dívida na moeda local. No choque de depreciação registado em 2009, os resultados contradizem a previsão teórica, empresas que emitem divida estrangeira aumentam os ativos aproximadamente mais 30% do que empresas locais que emitem apenas divida denominada na moeda local. Porém no segundo episódio analisado (2016), regista-se um melhor desempenho das empresas sem dívida estrangeira, conforme esperado. Empresas que emitem dívida estrangeira diminuem as vendas e os ativos, em 31,7% e 22,4%, respetivamente comparando com empresas que apenas emitem dívida em moeda local.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado em Finanças
URIhttps://hdl.handle.net/1822/61653
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado

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