Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/61123

TítuloFrom CIAM to Team Ten, between theory and practice: Fernando Távora and the international debate of modern architects
Outro(s) título(s)Dos CIAM ao Team Ten, entre a teoria e a prática: Fernando Távora e o debate internacional dos arquitectos modernos
Autor(es)Fernandes, Eduardo
Palavras-chaveFernando Távora
CIAM
Team X
Data2019
EditoraCirco de Ideias
CitaçãoFernandes, Eduardo, "From CIAM to Team Ten, between theory and practice: Fernando Távora and the international debate of modern architects", in Team Ten Farwest, Porto, Circo de Ideias, 2019
Resumo(s)Após a entrega do seu CODA (em 1950), Fernando Távora esteve presente nos principais encontros de arquitetura promovidos a nível internacional, onde teve oportunidade de contactar com os principais nomes da comunidade arquitetónica mundial: participou no Congresso Internacional de Artistas promovido pela Unesco em Veneza (1952) e integrou as representações portuguesas presentes nos congressos CIAM de Hoddesdon (1951), Aix-en-Provence (1953), Dubrovnik (1956) e Otterlo (1959), onde apresentou os projetos da casa de Ofir e do Mercado de Vila da Feira; participou ainda no encontro de Royaumont, do Team Ten (1962). A participação nestes congressos foi especialmente marcante para Távora, porque aí pôde confirmar a pertinência da “terceira via” (teorizada a partir de meados da década de 40) que preconizava como alternativa ao nacionalismo e ao internacionalismo (as duas posições em confronto no Congresso de 1948, em Portugal). Em Hoddesdon, Aix-en-Provence e Dubrovnik assistiu à crescente contestação das doutrinas urbanísticas do CIAM IV (expressas na “Carta de Atenas”) e ao debate que levou as novas gerações a traçar novos caminhos, próximos daqueles que defendia. Coerentemente com a atitude da representação portuguesa (chefiada por Viana de Lima), Távora assumiu em Hoddesdon e Aix-en-Provence um papel de observador não-alinhado com nenhuma das tendências, o que lhe permitiu compreender melhor as “causas profundas” que separavam o Team Ten do “funcionalismo ortodoxo” ou da “revisão italiana” (Portas, 1961, 16). Depois, em Dubrovnick, Távora estava mais perto das ideias do “Coderch das casas catalãs”, do “Van Eyck rebelde e dos novos italianos”, do que das posições do Candilis das novas cidades” e do “Bakema da triunfante reconstrução” (Siza, 1987, 106). Este período de intensos contactos internacionais teve o seu apogeu em 1960, quando realizou (como bolseiro da fundação Gulbenkian) uma viagem aos Estados Unidos (onde visitou obras de Frank Lloyd Wright e Mies van der Rohe e conheceu Louis Kahn) e ao Japão, onde participou na World Design Conference. Todas estas experiências fizeram parte de um processo de procura e consolidação de um caminho próprio. Se muitos dos temas que marcaram os últimos congressos dos CIAM já estão presentes na produção teórica de Távora em 1945, é também evidente que estas ideias não tinham fácil aplicação prática na sua obra construída, até meados dos anos 50. Assim, podemos constatar que a participação nestes encontros coincidiu com importantes evoluções da sua arquitetura, no modo de aplicar esses princípios. Bibliografia: AGRASAR, Fernando (2002) “Entrevista a Fernando Távora” em ASOCIACIÓN PRIMEIRO ANDAR (coord.), Távora (catálogo da exposição sobre a sua obra), Guimarães, DAA / Museu Alberto Sampaio / asociación primeiro andar. PORTAS, Nuno (1961) “Fernando Távora: 12 anos de Actividade Profissional” (revista Arquitectura, Lisboa, nº 71. SIZA, Álvaro (1987) “Fernando Távora”. In Desenho de Arquitectura, Património da Escola Superior de Belas Artes do Porto e da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Universidade do Porto. TÁVORA, Fernando (1986) “Conversaciones en Oporto / Fernando Távora” (entrevista de Javier Frechilla em revista Arquitectura, nº 261, 4 Madrid. TÁVORA, Fernando (2012). “Diário de ‘Bordo’” (fac-simile). Guimarães 2012, FMS, CA, FFT.
TipoArtigo em ata de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/61123
ISBN978-989-54131-6-4
Arbitragem científicano
AcessoAcesso aberto
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