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dc.contributor.authorSilva, Ricardopor
dc.contributor.authorMacedo, Ermelindapor
dc.date.accessioned2019-04-02T08:11:24Z-
dc.date.available2019-04-02T08:11:24Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/59793-
dc.description.abstractIntrodução e justificação do tema: a morte não é apenas um processo biológico, mas um processo construído socialmente, que não se distancia de outras dimensões do universo das relações sociais, sendo capaz de suscitar pensamentos conduzidos pela emoção e reações emocionais na pessoa que está a morrer e nos que a circundam. A finitude do Homem atribui à morte a inequívoca verdade da condição humana. Com o decorrer dos tempos assiste-se à transferência da morte para o meio hospitalar, em detrimento da morte no domicílio. O desvanecimento do fenómeno natural parece querer transformar a morte em algo frio, escondido e profundamente indesejado, o que pode levar a alterações significativas ao nível da vertente cerimonial deste processo (Santos e Bueno, 2011; Pereira, 2013). As unidades de cuidados intensivos são altamente tecnológicas e visam recuperar e tratar falências multiorgânicas que colocam a vida da pessoa em risco. No entanto, a incidência de mortes ao nível dos cuidados intensivos é algo que ocorre com alguma frequência (Urden, Stacy, & Lough, 2008; Silva e Lage, 2010). Objetivos: explorar e descrever a experiência da morte e do morrer vivida pelos enfermeiros numa unidade de cuidados intensivos; compreender o significado que os enfermeiros atribuem à morte. Metodologia: estudo qualitativo, exploratório e descritivo, de base fenomenológica. Participaram 25 enfermeiros que foram selecionados por conveniência, tendo a amostra sido atingida por saturação teórica. Os dados foram recolhidos com recurso à entrevista não estruturada e analisados segundo a reflexão fenomenológica das narrativas, à luz da perspetiva de van Manen (2016). Todos os procedimentos éticos foram cumpridos. Resultados: os sujeitos apresentaram uma média de idades de 36 anos; a maioria do sexo feminino (18) e licenciados (17) e, em média, exerciam em cuidados intensivos há 8 anos. Das narrativas dos participantes emergiram cinco (5) temas: condicionantes da perceção dos enfermeiros sobre a morte e o morrer; práticas e contextos de cuidados ao doente em morte iminente; práticas e contextos de cuidados à família; mecanismos de adaptação; e conflitos internos na gestão dos cuidados. Conclusões: os resultados permitem uma melhor compreensão do significado que os enfermeiros das unidades de cuidados intensivos atribuíram à morte, podendo orientar as intervenções dos enfermeiros para um cuidado mais centrado na pessoa, mais digno e mais confortador para a família e doentes que se confrontam com a morte neste e noutros contextos.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectMortepor
dc.subjectCuidados intensivospor
dc.subjectEnfermagempor
dc.subjectDeath.por
dc.subjectNursingpor
dc.subjectIntensive carepor
dc.titleExperiência dos enfermeiros sobre morte em cuidados intensivospor
dc.typeoralPresentationpor
dc.peerreviewedyespor
oaire.citationConferenceDate17 Out. - 19 Out. 2018por
sdum.event.titleIX Congresso Internacional da ASPESM - Saúde Mental para Todospor
sdum.event.typecongresspor
oaire.citationConferencePlaceBragança, Portugalpor
dc.subject.fosCiências Médicas::Ciências da Saúdepor
dc.description.publicationversioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpor
Aparece nas coleções:ESE-CIE - Comunicações / Communications


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