The wind of change?: an econometric analysis of Donald Trump’s success

Abstract

Donald Trump’s nomination for office in the 2016 Presidential Election sounded alarms throughout the world. Contradicting numerous polls that painted the Election with a blue victory, the nominee managed to significantly redefine the political characterization of a “successful nationalist”. Employing a dual candidate analysis that magnified the scope of the pre-existing literature on the GOP nominee victory, I find that although Trump must be congratulated for preserving the Republican electorate from the previous Presidential Election, Clinton’s defeat surpassed Trump’s success on the ballot. Clinton’s triumph amongst the female population and Trump’s racial resentment suggest that “identity politics” played a major role in this Election. A closer examination to the Republican nominee’s campaign legitimized Trump as a strong and strategic candidate, defying the popular linear understandings of an unprepared and unexperienced Republican nominee. As such, the importance of questioning Clinton as the right choice for the Democratic Party surpasses the scrutiny of Trump’s electoral success.

A nomeação de Donald J. Trump como Presidente dos Estados Unidos da América na Eleição Presidencial de 2016 fez soar os alarmes a nível mundial. Ao antagonizar inúmeras sondagens que previam uma vitória Democrata, o candidato Republicano redefiniu a caraterização política de um “nacionalista com sucesso”. Analisando paralelamente ambos os candidatos, eu deduzo que apesar de Donald Trump merecer mérito pela sua conservação do eleitorado que votara em Romney em 2012, a dimensão da derrota de Hillary Clinton ultrapassou o sucesso do Republicano. O triunfo da Democrata entre o sexo feminino e o enviesamento racial registado por Donald Trump sugerem um papel crítico de “identity politics” nesta Eleição. Através da examinação ao percurso eleitoral de Donald Trump, é possível legitimar o Republicano como um candidato sólido e estrategicamente preparado para o confronto com Clinton, contrariando ideais pré-existentes quanto à competência política deste candidato. Tendo em conta o sucesso da estratégia política de Donald Trump, a discussão foca-se na adequação de Clinton como candidata Democrata para as Eleições Presidenciais de 2016.