Destination memory and the impact of distinctive features on the other party of the interaction

Abstract

Destination memory refers to our ability to remember the person that we told some information to. The low accuracy of this type of memory is thought to be linked to a higher self-focus and lower attentional resources allocated to the recipient of the information. The present paper aimed to investigate if the existence of distinctive features (as for example, tattoos) on the other party of the interaction would improve destination memory in a within and between-participants design. The first experiment (within) was carried with 40 undergraduate of psychology (95% females) and the second (between) was carried with 60 undergraduate of psychology (88% females). In the destination memory task, participants had to tell proverbs to unfamiliar faces that presented or not a distinctive feature. Results showed better destination memory for faces with distinctive features in both a within and between-participants design and no cost was found for the performance on the non-distinctive faces. These results go in accordance with previous theoretical framework on destination memory and highlight the importance of personal factors, namely the distinctiveness of the other party of the interaction, in destination memory.

A memória de destino refere-se à capacidade de recordar a pessoa a quem contámos alguma informação. A baixa precisão deste tipo de memória parece estar ligada a um maior foco do emissor da informação em si próprio e a menores recursos atencionais alocados ao destinatário da informação. A presente dissertação teve como objetivo investigar se a existência de características distintivas (por exemplo, tatuagens) no recetor da informação melhoraria a memória de destino, tanto num plano de investigação intraparticipante, como interparticipante. A primeira experiência (intra) contou com 40 estudantes de psicologia (95% mulheres) e a segunda (inter) com 60 estudantes de psicologia (88% mulheres). Na tarefa de memória de destino, os participantes contaram provérbios a rostos desconhecidos (com ou sem características distintivas). Os resultados mostraram melhor desempenho para rostos com características distintivas, tanto no plano de investigação intra como no interparticipante, e não foi encontrado nenhum custo no desempenho para faces não distintivas. Estes resultados vão ao encontro das explicações teóricas prévias sobre a memória de destino e destacam a importância de fatores pessoais, isto é, a distintividade do recetor da informação, na memória de destino.