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TítuloII Colóquio Internacional de Ciências Sociais da Educação – O Governo das Escolas: Atores, Políticas e Práticas
Editor(es)Sá, Virgínio
Torres, Leonor Lima
Silva, Guilherme Rego da
Silva, Daniela Andrade Vilaverde e
DataOut-2015
EditoraDe Facto Editores
CitaçãoSá, Virgínio; Torres, Leonor L.; Silva, Guilherme & Silva, Daniela (2015) (Orgs.). II Colóquio Internacional de Ciências Sociais da Educação – O Governo das Escolas: Atores, Políticas e Práticas. São Tirso: De facto Editores.
Resumo(s)As reformas modernizadoras da governação das escolas, ancoradas numa agenda gerencialista de inspiração neoliberal, e materializadas nas propostas de aplicação ao espaço educativo dos cânones da nova gestão pública, constituem uma tendência cujo epicentro se localiza nos países centrais, mas com ineludíveis réplicas nos países periféricos e semi-periféricos onde se inclui Portugal. De entre os vetores mais salientes dessa modernização conservadora, alimentada pela fabricação de um certo pânico moral, destacam-se uma maior centralização das decisões estratégicas, potenciada pelos novos recursos do taylorismo informático, e frequentemente travestida através de um discurso que procura ocultar o que realmente promove; uma ressemantização de conceitos de forte poder apelativo, com destaque para a descentralização, a autonomia e suas derivações; uma obsessão quantofrénica com desdobramentos diversos, incluindo a avaliação dos alunos, dos professores e das escolas; uma desqualificação do controlo democrático e sua substituição pela retórica do controlo do consumidor; uma gestão baseada em evidências, mesmo quando objetivamente faltam evidências que sustentem a consistência das opções tomadas; e, particularmente no caso português, a procura de um rosto em cada escola/agrupamento, devidamente assessorado por pessoas da sua confiança, a quem possam ser assacadas responsabilidades. Neste cenário, as escolas, enquanto contextos de ação concreta onde confluem distintos agentes e agendas, vão reagindo aos terrores da performatividade, explorando as zonas de incerteza que, apesar de tudo, subsistem, com impactos educativos que ainda não estão inteiramente estudados, mas que podem comprometer a sua sobrevivência como espaço público promotor da convivência democrática, da construção do bem comum e de afirmação da razão comunicativa sensível à sonoridade de todas as vozes. Mobilizando especialistas de diferentes geografias socioculturais, o II Colóquio de Ciências Sociais da Educação, através de distintos dispositivos organizativos, pretende constituir-se como um fórum de reflexão e de debate, criando as condições para a partilha de inquietações, de experiências, de aspirações e de perplexidades, contribuindo assim para um diálogo, que se espera profícuo, entre “a ciência dos atores e a ciência dos autores.
TipoAtas de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/55514
ISBN978-989-8557-57-5
Versão da editorahttp://webs.ie.uminho.pt/iicicse/files/ATAS-IICICSE_CS2015.pdf
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CIEd - Volume de Atas / Proceedings

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