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dc.contributor.authorSilva, Susanapor
dc.contributor.authorMachado, Helenapor
dc.date.accessioned2018-05-02T12:13:50Z-
dc.date.available2018-05-02T12:13:50Z-
dc.date.issued2008-
dc.identifier.isbn978-972-95945-4-0por
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/54637-
dc.description.abstractEsta comunicação aborda algumas dimensões sociais, éticas, culturais e políticas da biocidadania em Portugal, partindo da abordagem de dois contextos distintos de doação de material biológico: o contexto médico da doação de gâmetas; e o contexto forense da constituição de uma base de dados de perfis de ADN com intuitos de identificação civil e de investigação criminal a partir de amostras de voluntários. As autoras identificam os discursos em torno da doação de material biológico, discutindo as configurações da biocidadania e moralização desse conceito, pela problematização de um projecto técnico-genético mais amplo assente na construção social da dádiva, do altruísmo, do consentimento informado e da responsabilidade social. Estas questões assumem particular relevo num âmbito de indefinição de regulamentação específica quanto às modalidades de conservação e de acesso às amostras biológicas e aos dados de identificação dos dadores e de incertezas relativamente aos regimes de propriedade e de manuseamento da informação depositada e tratada em biobancos. As incertezas da biotecnologia e dos riscos associados à doação de material biológico surgem suavizadas pela celebrização da ciência e da tecnologia, pela ênfase colocada na responsabilidade individual para o bem comum e pelas esperanças projectadas pela retórica da qualidade dos genes, por sua vez categorizada e avaliada com base em critérios socioculturais e bio-genéticos. As complexidades inerentes ao conceito de biocidadania e à moralização do acto de doação de material biológico surgem articuladas com a mobilização de um conjunto de expectativas e de direitos em torno do impacto futuro da investigação genética e do uso do material biológico. Pretende-se debater de que modo este fenómeno potencia a criação de múltiplas desigualdades em termos de relações de poder, de propriedade e de interacções dos cidadãos com a biotecnologia.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherAssociação Portuguesa de Sociologia (APS)por
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/SFRH/SFRH%2FBD%2F10396%2F2002/PTpor
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/SFRH/SFRH%2FBPD%2F34143%2F2006/PTpor
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/147330/PTpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectBiocidadaniapor
dc.subjectDoação de material biológicopor
dc.subjectQualidadepor
dc.subjectSegurançapor
dc.subjectConsentimento informadopor
dc.titleBiocidadania, moralização e (in)segurança genéticaspor
dc.typeconferencePaperpor
dc.peerreviewedyespor
dc.relation.publisherversionhttp://historico.aps.pt/vicongresso/pdfs/39.pdfpor
oaire.citationConferenceDate25 - 28 Jun. 2008por
sdum.event.titleVI Congresso Português de Sociologia – Mundos sociais: Saberes e práticaspor
sdum.event.typecongresspor
oaire.citationStartPage1por
oaire.citationEndPage13por
oaire.citationConferencePlaceUniversidade Nova de Lisboa. Faculdade de Ciências Sociais e Humanaspor
dc.subject.fosCiências Sociais::Sociologiapor
dc.description.publicationversioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpor
sdum.conferencePublicationAtas do VI Congresso Português de Sociologia – Mundos sociais: Saberes e práticaspor
Aparece nas coleções:CECS - Atas em congressos | Seminários / conference proceedings

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