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TítuloCultura digital: uma viagem em contraciclo? Dinâmicas culturais em análise
Autor(es)Fonseca, Amália Gonçalves
Rabot, Jean-Martin
Palavras-chaveGlobalização
Cibercultura
Cultura popular
Pós-modernidade
Identidade
Globalization
Cyberculture
Popular culture
Post-modernity
Identity
Data2016
EditoraUniversidade da Beira Interior (UBI)
Resumo(s)(Excerto) O atual debate das culturas locais e regionais face à globalização cultural dominante apresenta-se com uma configuração paradoxal que opõe a exaltação da cultura universalmente partilhada à recusa da uniformização das culturas locais. Se hoje em dia nos deparamos por todo a parte com a imparável invasão da cultura de massas e das tecnologias da informação, testemunhamos também, mais do que nunca, uma crescente preocupação em manter vivas as tradições locais, que tendem irremediavelmente a desaparecer e a ser suplantadas pela cultura global. Para Augusto Santos Silva (2000), a cultura e o desenvolvimento interpenetram-se, sendo a cultura o “lugar” mais adequado para pensar a integração das múltiplas dimensões do desenvolvimento, que tem necessariamente a ver com a transformação; mudança essa, porém, que não deve ser, segundo o sociólogo, concebida à maneira moderna, como aquilo que se opõe à tradição para que a modernização seja possível. No mundo globalizado em que vivemos, que nunca foi tão fragmentado e, ao mesmo tempo, tão homogéneo, há, de facto, um retorno às tradições, às localidades, aos rituais e a todos os elementos que compõem o quotidiano e o imaginário das pessoas, ou, como diz o sociólogo Dominique Wolton (2010), surge a necessidade imperiosa para o homem de se reencontrar com aquilo que faz sentido para si. Existe, paralelamente à tendência uniformizadora global, uma fascinação com a diferença, e brota um novo interesse local (Hall, 1992). Ao invés de se pensar no global como substituto do local, parece mais acertado pensar numa nova articulação entre ambos. Efetivamente, toda a gente partilha saberes transversais, mas ainda que tudo pareça convergir para uma uniformização das práticas culturais, isso não implica uma homogeneização das culturas. Global e local não se opõem em termos lógicos; pelo contrário, são hoje em dia interdependentes e indissociáveis, como iremos tentar demonstrar nesta comunicação...
TipoArtigo em ata de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/54013
ISBN978-989-654-324-2
e-ISBN978-989-654-326-6
Versão da editorahttp://www.labcom-ifp.ubi.pt/book/278
Arbitragem científicano
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CECS - Atas em congressos | Seminários / conference proceedings

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