Utilize este identificador para referenciar este registo:
https://hdl.handle.net/1822/53665
Título: | A técnica de PMM na avaliação da exposição “Era uma vez… Ciência para quem gosta de histórias” |
Autor(es): | Nogueira, Paula R. Ribeiro, João Ferreira, Patrícia Gonçalves, Sérgio Nobre, A. |
Palavras-chave: | Públicos Exposições Museus de Ciência Comunicação de Ciência |
Data: | 2016 |
Editora: | SciCom Pt (Rede de Comunicação de Ciência e Tecnologia de Portugal) |
Resumo(s): | Inspirada nas histórias e fábulas infantis, a exposição “Era uma vez... Ciência para quem gosta de histórias”, produzida pelo Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva e realizada em 2015 na cidade de Guimarães, serviu de oportunidade para explorar, com recurso a técnicas alternativas de avaliação como o Personal Meaning Mapping (PMM), a eficácia comunicativa da exposição junto do público, bem como a aprendizagem em contexto informal. O PMM foi utilizado por John H. Falk (1998) para “medir”, em relação a exposições e museus, a relação entre a experiência prévia (o que já sabemos sobre determinado tema) e a experiência da visita (o que aprendemos de novo. A avaliação por PMM tem natureza construtivista, não pressupõe respostas “certas” ou “erradas” e permite analisar diferentes dados, tais como contributos individuais ou padrão de resposta do grupo. A avaliação da experiência de aprendizagem faz-se de maneira simples: no centro de uma folha branca coloca-se uma palavra ou expressão e pede-se ao participante que escreva em seu torno, todas as ideias que ela lhe suscita. Depois da visita à exposição os participantes retomam às suas folhas e acrescentam ou alteram (com caneta de cor diferente) as “novas ideias” em redor da palavra-chave. Com a ajuda de assistentes clarificam-se algumas expressões menos perceptíveis do ponto de vista de caligrafia e anota-se tudo. No presente trabalho apresentamos os resultados obtidos com a aplicação de PMM a três amostras de visitantes à exposição em causa: duas escolas (uma urbana, outra da periferia de Guimarães) e público geral (visitantes de fim de semana, famílias, adultos), num total de 36 formulários preenchidos. Para realizar esta avaliação foram seleccionados três módulos da exposição correspondentes a três histórias, - “Capuchinho Vermelho” (biologia, ecologia), “Ali Babá e os 40 Ladrões” (matemática, reconhecimento biométrico) e “João e o Pé de Feijão” (biologia, ecologia) — aos quais fizemos corresponder as três palavras-chave “lobo”, “palavra-passe” e “pegada hídrica”, respectivamente. A selecção dos termos pretendeu focar assuntos de grande actualidade como sejam extinção de espécies, património genético, sustentabilidade, protecção ambiental, escassez de recursos, cifras, códigos, palavra-passe... Através da análise qualitativa dos formulários foi possível cruzar os objectivos de aprendizagem inerentes a cada módulo da exposição e aquilo que cada visitante aprendeu efectivamente com a experiência de visita. |
Tipo: | Resumo em ata de conferência |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/53665 |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | DBio - Comunicações/Communications in Congresses |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Posteres.pdf | 473,32 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |