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dc.contributor.advisorRemoaldo, Paula Cristina Almeidapor
dc.contributor.authorPena, Liliana Sousapor
dc.date.accessioned2017-12-30T04:26:53Z-
dc.date.available2017-12-30T04:26:53Z-
dc.date.issued2017-09-05-
dc.date.submitted2017-01-21-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/48645-
dc.descriptionTese de Doutoramento em Geografia (Especialidade em Geografia Humana)por
dc.description.abstractA presente investigação tem como principal objetivo analisar as relações entre a saúde, o sofrimento e o trabalho dos professores universitários da Universidade Óscar Ribas (U.O.R.), em Luanda. E tem como objetivos específicos: caraterizar o contexto e organização do trabalho docente na (U.O.R.); identificar os sintomas biopsicossociais e analisar os sentimentos de prazer e sofrimento relacionados com o trabalho; identificar as estratégias que os docentes usam, para enfrentar as dificuldades e o sofrimento no trabalho; e por último, propor um modelo de intervenão em saúde ocupacional (M.I.S.O.). Alicerçámos esta investigação em dois referenciais teóricos: o modelo salutogénico de Aaron Antonovsky (1978) e a Psicodinâmica do Trabalho de Christophe Dejours (1980). Procura-se ainda demonstrar a congruência da relação entre estes dois modelos, e entre eles, e a Teoria da Autopoiésis de Maturana e Varela (1972). Utilizou-se uma metodologia mista, visando a aplicação de um questionário, de duas escalas e de uma entrevista semiestruturada a 56 docentes da U.O.R.. Verificou-se a coexistência de níveis moderados de prazer e de sofrimento, em 54% e 50% dos inquiridos, respetivamente, o que sugere que estão a empregar estratégias defensivas no trabalho. Face a vississitudes na esfera profissional e privada, preferem o uso de estratégias de defesa ‘individuais’, tais como a autoreflexão, a oração, a prática de desporto, o ouvir música, a leitura e o desabafar com familiares ou amigos. As condições de trabalho foram percecionadas como ‘más’ por 64% dos inquiridos e a organização do trabalho foi percecionada como boa e fléxivel por 50%. No entanto, referem a necessidade de clareza nas regras de trabalho e uma comunicação mais estreita com as chefias/entidade promotora. Revelaram-se como fatores fundamentais para as vivências de prazer no trabalho e conservação da saúde, o reconhecimento, o bom relacionamento com os colegas, a identificação com as tarefas realizadas e a remuneração. Identificaram-se alguns fatores de risco para as vivências de sofrimento e possíveis agravos para a saúde, como o não realizar atividades desportivas, o não ter tempo para atividades de lazer, o exercício de cargos de gestão e o lecionar em período diurno e noturno, de forma simultânea. Em relação à sintomatologia associada à atividade profissional, verificou-se que apenas 25% dos docentes inquiridos por questionário apresentaram níveis moderados em sintomas físicos (sendo os mais salientes as alterações de sono, as dores de cabeça e as dores no corpo), 11% apresentaram resultados moderados em sintomas sociais (sendo as queixas mais salientes a dificuldade no relacionamento familiar e nas tomadas de decisão, assim como o desinteresse pelas pessoas) e apenas 2% apresentou resultados críticos em sintomatologia psíquica (sendo os sintomas mais prevalentes a tristeza e a irritação com tudo o que acontece na vida).por
dc.description.abstractThe present research aims to analyze the relations between health, suffering and the work of university professors of Universidade Óscar Ribas (U.O.R.), in Luanda. Its specific objectives are: to characterize the context and organization of the teaching work in U.O.R.; Identify biopsychosocial symptoms and analyze the work-related feelings of pleasure and suffering; Identify the strategies teachers use to cope with difficulties and suffering at work; And, finally, present a model of intervention in occupational health (M.I.S.O.). We based our research on two theoretical frameworks: the Salutogenic Model of Aaron Antonovsky (1978) and the Work Psychodynamics of Christophe Dejours (1980). We also seek to demonstrate whether these two models are congruent to each other, as well as to the Theory of Autopoiesis of Maturana and Varela (1972). We used a mixed methodology, by using a two-scale questionnaire and a semi-structured interview to 56 teachers. Results show moderate levels of pleasure and suffering in 54% and 50% of respondents, respectively, which suggests that they are employing defensive strategies at work. When faced with problems or suffering in the professional or private sphere, they prefer the use of 'individual' defense strategies, such as self-reflection, prayer, practising sports, listening to music, reading and talking with family or friends. The working conditions are perceived as 'bad' by 64% of the respondents whereas the organization of the work is perceived as good and flexible by 50%. However, they mention the need for clarity in the work rules and a closer communication with the bosses, and from the promoter entity. Getting recognition from managers, having a good relationship with the colleagues, identifying themselves with the tasks they do and the income came up as fundamental factors to experience satisfaction at work and the preservation of health. On the other hand, not doing sports, not having time for leisure activities, holding management positions and teaching night and day time simultaneously, have been identified as risk factors that may lead to experiencing suffering and possible health problems. As for the symptoms associated with the professional activity, only 25% of teachers questioned by questionnaire showed moderate levels of physical symptoms (the most salient being sleeping disorders, headache and body ache), 11% have social symptoms (the most salient complaints being difficulties in family relationships and decision making, as well as loss of interest in people) whereas only 2% presented critical results in psychic symptoms (the most prevalent symptoms are, being sadness and irritation at every life event).por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectsaúdepor
dc.subjectsofrimentopor
dc.subjecttrabalhopor
dc.subjectpsicodinâmica do trabalhopor
dc.subjectprofessores universitáriospor
dc.subjectdocênciapor
dc.subjectLuandapor
dc.subjecthealthpor
dc.subjectsufferingpor
dc.subjectworkpor
dc.subjectpsychodynamics of workpor
dc.subjectuniversity professorspor
dc.subjectteachingpor
dc.titleA saúde, o sofrimento e o trabalho dos professores da Universidade Óscar Ribas em Luandapor
dc.typedoctoralThesiseng
dc.identifier.tid101429169por
thesis.degree.grantorUniversidade do Minhopor
sdum.uoeiEscola Superior de Enfermagempor
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