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dc.contributor.authorFernandes, Eduardo Jorge Cabral dos Santospor
dc.date.accessioned2017-11-23T09:46:30Z-
dc.date.available2017-11-23T09:46:30Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/47677-
dc.description.abstractEmbora a generalização da aplicação do termo ‘sustentabilidade’ na área disciplinar da arquitetura seja relativamente recente, a aplicação dos conceitos associados a este princípio à construção é muito antiga. Em “De Architetura Libri Decem” (século I a. C.), o primeiro tratado sobre arquitetura que conhecemos, o arquiteto romano Vitruvius já explicava a importância da relação com o local, a adaptação ao clima e a escolha adequada de materiais no planeamento de cidades e na construção de casas. Da mesma forma, os estudos disciplinares mais importantes do Renascimento (Alberti, Palladio, etc ...) partilham estas preocupações. Também na construção vernacular, construída sem qualquer conhecimento teórico canónico, podemos encontrar a aplicação prática de muitos princípios que agora são considerados essenciais para o conceito de sustentabilidade na arquitetura: o uso de materiais locais, uma exposição solar adequada, uma correta relação com o sítio, o uso de técnicas de construção que evitem desperdícios desnecessários de energia e materiais, etc. Assim, pensar em Sustentabilidade não implica apenas inovação tecnológica, porque ainda podemos aprender muito com o que já foi feito no passado. Quando, em meados dos anos cinquenta, os arquitetos portugueses sentiram a necessidade de estudar a cultura vernacular e realizaram o Inquérito à Arquitectura Popular Portuguesa, tornou-se claro o que já era intuído por alguns dos seus autores: que as construções vernáculas estudadas eram exemplos de funcionalidade e sustentabilidade. Estas conclusões foram muito influentes na arquitetura portuguesa a partir do final dos anos 50, nomeadamente no trabalho de Fernando Távora, crítico das ideias tradicionalistas de Raul Lino mas também da crescente influência do estilo internacional na arquitetura portuguesa, após o primeiro Congresso de Arquitectos Portugueses (1948). Nesta comunicação pretende-se apresentar o trabalho de Távora no projeto da casa de férias de Ofír (1957/58), desenhado durante o processo de trabalho no referido Inquérito (1955/61), como exemplo de aplicação de um conjunto de lições de sustentabilidade aprendidas com o estudo da cultura vernacular do norte do país. É importante relembrar estas lições, porque a maioria delas é ainda válida, nos dias de hoje.por
dc.description.sponsorshipEste trabalho tem o apoio financeiro do Projeto Lab2PT- Laboratório de Paisagens, Património e Território - AUR/04509 e da FCT através de fundos nacionais e quando aplicável do cofinanciamento do FEDER, no âmbito dos novos acordos de parceria PT2020 e COMPETE 2020 – POCI-01-0145-FEDER-007528.por
dc.language.isoporpor
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/147320/PTpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectArquitectura Portuguesapor
dc.subjectSustentabilidadepor
dc.subjectCasa de Ofírpor
dc.subjectFernando Távorapor
dc.titleA casa de Ofír de Fernando Távora: sustentabilidade e tradição vernacularpor
dc.typeoralPresentationpor
dc.peerreviewednopor
oaire.citationConferenceDate07 - 09 jul. 2017por
sdum.event.title5.º Congresso de Arquitectura Tradicional e Sustentabilidadepor
sdum.event.typecongresspor
oaire.citationConferencePlaceVimiosopor
dc.subject.fosHumanidades::Artespor
dc.description.publicationversioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpor
sdum.conferencePublication5.º Congresso de Arquitectura Tradicional e Sustentabilidadepor
Aparece nas coleções:EAAD - Comunicações

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