Analyzing the usefulness of virtual water, water footprint and sefficiency in water resources management and policy

Abstract

The management of water resources will probably mark the political agenda of many countries as the effects of anthropogenic climate change and the increasing demand for food and energy resources intensifies. Almost ali economic activities and human development rely on the sustainability and efficiency of water resources management. In this context, new frameworks based on the concepts of Virtual Water and Water Footprint have emerged. Their popularity and ability to raise public awareness about water-related issues is undeniable. However, terminology disputes over the term Water Footprint and strong criticisms on the applicability and usefulness of Virtual Water and Water Footprint studies in guiding policy choices have been in the recent agenda of several scientific journals. Through a critica I review on Virtual Water and Water Footprint, this dissertation explores the shortcomings pointed out to these concepts and derived methodologies. Based on a previous example set forth in the literature, it is then evaluated whether an alternative framework - Sefficiency - could respond to some of the existing criticisms. Unveiling paths for future research developments, it is concluded that: a) Water Footprint studies are essentially criticized because they try to prescribe solutions mostly based on the accounting phase of the Water Footprint Network methodology; and b) Sefficiency has the potential to function as an alternative or complementary framework, capable of integrating and interconnecting environmental, social and economic dimensions, relying on a comprehensive and complete water balance scheme.

A gestão dos recursos hídricos irá, muito provavelmente, marcar a agenda política de muitos países, já que os efeitos das alterações climáticas antropogénicas e a crescente demanda por alimentos e recursos energéticos irão intensificar-se. De facto, a grande maioria das atividades económicas e o desenvolvimento humano dependem da sustentabilidade e eficiência da gestão dos recursos hídricos. Neste contexto, têm surgido novos frameworks baseados nos conceitos de água virtual e pegada hídrica - a sua popularidade e capacidade de aumentar a consciência pública no que às questões hídricas diz respeito é inegável. No entanto, disputas relativas à terminologia do conceito de pegada hídrica e críticas profundas acerca da aplicabilidade e utilidade dos estudos que procedem ao cálculo da pegada hídrica e água virtual para orientar escolhas políticas têm estado na ordem do dia em várias revistas científicas. Através de uma revisão crítica dos conceitos de água virtual e pegada hídrica, a presente dissertação explora as limitações apontadas a estes conceitos e metodologias derivadas. Com base num exemplo anteriormente apresentado na literatura especializada, avalia-se até que ponto um framework alternativo - Sefticiency- poderá dar resposta a algumas das críticas apontadas. Descortinando caminhos para futuras investigações, conclui-se que: a) os estudos que procuram prescrever soluções através do cálculo da pegada hídrica são criticados essencialmente pelo facto de se restringirem à fase de contabilização da metodologia proposta pela Wafer Footprint Nertwork, e b) Sefticiency tem o potencial de funcionar como um framework alternativo ou complementar, capaz de integrar e interligar as dimensões ambiental, social e económica, alicerçado num esquema explícito e completo do balanço hidrológico.