Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/47072

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorSousa, H. S.por
dc.contributor.authorAlves, M. I. Caetanopor
dc.date.accessioned2017-11-07T09:15:14Z-
dc.date.available2017-11-07T09:15:14Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/47072-
dc.description.abstractA Lagoa da Apúlia é um espaço natural enquadrado no Parque Natural Litoral do Norte (PNLN). Tem existido interesse, por parte do PNLN, em reabilitar este ambiente classificado como zona de proteção parcial do tipo 1 e com o seu Habitat classificado como prioritário pela Diretiva Habitats. O objetivo do estudo é compreender os processos que controlam o enchimento da lagoa e, para tal, aproveitou-se uma intervenção levada a cabo pelo PNLN, para amostrar o material proveniente até 4 metros profundidade. Foram recolhidas 10 amostras provenientes de 3 perfis. As amostras foram sujeitas ao seguinte tratamento laboratorial: secagem em estufa a temperatura inferior a 40 °C; quartilhamento; análise dimensional obtida por crivação no RoTap durante 15 minutos, segundo uma escala dimensional com intervalos iguais a √2, e por Sedigraph, para as partículas inferiores a 62 μm. Para os cálculos granulométricos e dos parâmetros estatísticos foi usado o programa SEDMAC/SEDPC (Henriques, 2003). Cada fração retida nos crivos foi observada à lupa binocular, tendo sido registada qualitativamente a composição, a sua abundância relativa, a forma e o desgaste dos grãos. O enchimento da Lagoa da Apúlia, até 4 metros de profundidade, é genericamente constituído por sedimentos areno-lodosos, variando de areão, 15 % nas camadas mais profundas, a areia, 30 % nas intermédias, contendo uma fração fina abundante, até cerca de 60 % de limo e argila nas camadas do topo. Os grãos são, na sua maioria, de quartzo, biotite e moscovite, de modo geral, com forma esférica a subdiscoide e apresentando-se angulosos a subangulosos. No estudo à lupa existiu uma especial atenção para a pesquisa de organismos (ou seus restos) de origem marinha e terrestre, que se verificou serem inexistentes, no caso dos de origem marinha, aparecendo apenas restos de origem vegetal. Os resultados indicam que os sedimentos até à profundidade amostrada, são de origem próxima, cujo transporte ocorreu com variações de energia, atingindo condições para a deposição gravítica da fração fina de lodo. Conclui-se que a Lagoa da Apúlia tem sido dominada por assoreamento, por ação de transporte fluvial. A condição lacustre com interesse a ser preservada em termos de Habitat, embora historicamente instalada, está ameaçada, sendo a colmatação da lagoa a tendência dominante atualmente. Os estudos realizados na região por Granja, et al. (2010), indicam que a área esteve sujeita a três fases distintas, sendo a primeira correspondente a um ambiente do tipo estuarino ou fluvial, a segunda a um ambiente de lagoa e a terceira a um ambiente eólico, terminando com a pedogénese deste. Neste contexto, a Lagoa da Apúlia pode ser usada como testemunho da evolução ambiental da zona litoral norte.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectSedimentologiapor
dc.subjectPaleoambientespor
dc.subjectLagoa da Apúlia (Esposende)por
dc.subjectParque Natural do Litoral Norte (PNLN)por
dc.titleCaracterização dos sedimentos da Lagoa da Apúlia (PNLN), Esposende, NW de Portugalpor
dc.typeconferenceAbstractpor
dc.peerreviewedyespor
oaire.citationConferenceDate26 - 27 jun. 2017por
sdum.event.titleJornadas do ICTpor
sdum.event.typeotherpor
oaire.citationStartPage41por
oaire.citationEndPage41por
oaire.citationConferencePlaceUniversidade do Minho, Braga, Portugalpor
dc.subject.fosCiências Naturais::Ciências da Terra e do Ambientepor
dc.description.publicationversioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpor
sdum.conferencePublicationJornadas do ICTpor
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