Utilize este identificador para referenciar este registo:
https://hdl.handle.net/1822/43345
Registo completo
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.author | Baptista, Maria Manuel | por |
dc.contributor.author | Maia, Sara Vidal | por |
dc.contributor.author | International Congress in Cultural Studies, 4, Aveiro, 2014 | por |
dc.date.accessioned | 2016-12-09T11:19:52Z | - |
dc.date.available | 2016-12-09T11:19:52Z | - |
dc.date.issued | 2014-04 | - |
dc.identifier.isbn | 978-989-98219-2-7 | - |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1822/43345 | - |
dc.description.abstract | Colonialismos e pós-colonialismos são todos diferentes, mesmo quando referidos exclusivamente à situação lusófona. Neste contexto, mais do que procurar boas respostas, importa determinar quais as questões pertinentes aos nossos colonialismos e pós-colonialismos lusófonos. Com efeito, problematizar a própria questão é começar por descolonizar o pensamento. Em nosso entender, esta é uma das tarefas candentes no processo de re-imaginação da Lusofonia, que passa, atualmente, pela procura de um pensamento estratégico que inclua uma reflexão colonialista/pós-colonialista/descolonialista. Esta tarefa primeira, e mesmo propedêutica a qualquer construção gnoseológica, de descolonizar o pensamento hegemónico onde quer que ele se revele, não pode deixar de implicar as academias, centros de produção do saber e do conhecimento da realidade cultural, política e social. Neste sentido, descolonizar o pensamento sobre a Lusofonia passará por colocar em causa e instabilizar o que julgamos já saber e ser como ‘sujeitos lusófonos’, ‘países lusófonos’, ‘comunidades lusófonas’. Trata-se, assim, de instabilizar a uniformidade, mas também as diferenças instituídas, que frequentemente não são mais do que um novo género de cânone integrador e dissolvente da diferença. Por outro lado, não podemos deixar de praticar uma atitude vigilante, de cuidado e suspeição, em face do discurso sobre a diferença irredutível, que pode tornar-se (como no passado) na estéril celebração do exótico. Fazer com que a diferença instabilize o que oficialmente se encontra canonizado como ‘diferença dentro do cânone’, implica negociar e re-inscrever identidades sem inverter dualismos. Uma reflexão pós-colonial no contexto lusófono não pode evitar o exercício da crítica às antigas dicotomias periferia/centro; cosmopolitismo/ruralismo, civilizado/selvagem, negro/branco, norte/sul, num contexto cultural de mundialização, transformado por novos e revolucionários fenómenos de comunicação, que têm também globalizado a marginalidade. A tarefa de re-imaginar a Lusofonia implicará necessariamente a deslocação, inversão ou até implosão, do pensamento dual eurocêntrico, obrigando-nos a repensá-la dentro de uma mais vasta articulação entre local e global. | por |
dc.language.iso | eng | por |
dc.publisher | Universidade do Minho/Universidade de Aveiro. Programa Doutoral em Estudos Culturais | por |
dc.relation | info:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/147330/PT | por |
dc.rights | openAccess | por |
dc.subject | Estudos culturais | por |
dc.subject | Colonialismo | por |
dc.subject | Lusofonia | por |
dc.title | Colonialisms, post-colonialisms and lusophonies: proceedings of the 4th International Congress in Cultural Studies | por |
dc.type | conferencePaper | - |
dc.peerreviewed | yes | por |
sdum.publicationstatus | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | por |
oaire.citationConferenceDate | 28 - 30 abr. 2014 | por |
sdum.event.type | congress | por |
oaire.citationStartPage | 1 | por |
oaire.citationEndPage | 1028 | por |
oaire.citationConferencePlace | Aveiro, Portugal | por |
oaire.citationTitle | IV Congresso Internacional de Estudos Culturais | por |
dc.subject.fos | Ciências Sociais::Ciências da Comunicação | por |
dc.subject.fos | Ciências Sociais::Outras Ciências Sociais | por |
sdum.conferencePublication | IV Congresso Internacional de Estudos Culturais | por |
Aparece nas coleções: | CECS - Atas em congressos | Seminários / conference proceedings |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
MB_SVM_2014_atas.pdf | 7,39 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |