Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/35124

TítuloProcessos de socialização online: novos entraves e desafios à luta pela igualdade de género
Outro(s) título(s)Processus de socialisation on-line : nouveaux obstacles et défis de la lute pour l´égalité du genre
Autor(es)Rocha, Maria Custódia Jorge da
Data2012
EditoraUniversidade do Minho. Instituto de Educação (IE)
Resumo(s)Ao longo da história da humanidade foi-se consolidando um conjunto de crenças, quantas vezes convertidas em teorias e modelos cientificamente validados, que contribuíram para uma diferenciação hierárquica entre o feminino e o masculino. Estas crenças engendraram vários processos de socialização que hoje são multiplicados através de uma tecnologia revolucionária: A internet. Nas redes sociais, vistas como comunidades de partilha de ideologias, comportamentos, interesses comuns, de interacções e loci de várias socializações, circulam conteúdos associados ao sexo e ao género de uma forma tão acelerada quanto ilimitada. Tendo percorrido várias páginas criadas no Facebook – uma rede que pôs em comunicação quase 600 milhões de pessoas em todo o mundo – neste texto fazemos uma reflexão sobre o poder que esta rede pode adquirir na reconsolidação de processos de socialização generizada. É que os conteúdos digitais não são vazios de sentido. Pelo contrário, quando associados ao sexo e ao género, reafirmam velhas crenças numa rede global de novas socializações. Na era da revolução tecnológica, há grupos hegemónicos que encontram uma fonte de lucros na reconstrução e na difusão da ideia de que o feminino e o masculino são identidades natural e socialmente diferentes e que, desta feita, exercem um grande poder na manutenção de uma ordem social eminentemente desigualitária.
Tout au long de l’Histoire de l’humanité on a construit un ensemble de croyances, bien souvent converties en forme de théories et de modèles scientifiquement validés, qui ont contribué à une différenciation hiérarchique entre le féminin et le masculin. Ces croyances ont permis la construction de divers processus de socialisation qui aujourd'hui se multiplient grâce à une technologie révolutionnaire: l'internet. Sur les réseaux sociaux, vus comme des communautés de partage d’idéologies, de comportements, d’intérêts communs, d’interactions et loci de plusieurs socialisations, circulent des contenus liés au sexe et au genre d’une forme aussi rapide qu’illimitée. Ayant parcouru plusieurs pages créées sur Facebook – un réseau qui a mis en communication presque 600 millions de personnes dans le monde entier – dans ce texte nous réfléchissons sur le pouvoir que ce réseau peut acquérir dans la reconsolidation des processus de socialisation générée. Les contenus digitaux ne sont pas vides de sens. Au contraire, lorsqu’ils sont associés au sexe et au genre ils réaffirment de vieilles croyances dans un réseau global de nouvelles socialisations. À l'ère de la révolution technologique, il y a des groupes hégémoniques qui trouvent une source de revenus monétaires dans la reconstruction et dans la diffusion de l'idée que le féminin et le masculin sont naturel et socialement différents et qui, de ce fait, font l’exercice d’un grand pouvoir sur la manutention d’un ordre social éminemment non égalitaire.
TipoArtigo em ata de conferência
DescriçãoPublicado em "A crise da(s) socialização(ões)?: atas digitais". ISBN 978-989-97123-1-7
URIhttps://hdl.handle.net/1822/35124
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CIEd - Textos em volumes de atas de encontros científicos nacionais e internacionais

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