Utilize este identificador para referenciar este registo:
https://hdl.handle.net/1822/29552
Título: | A comunicação na paramodernidade: do global ao singular, o híbrido |
Autor(es): | Peixoto, Fernando Jorge Basto |
Palavras-chave: | Comunicação Paramodernidade Media Hibridez Globalização Identidade Communication Paramodernity Hibrid Globalization Identity |
Data: | 2014 |
Editora: | Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM) |
Resumo(s): | A comunicação constitui, hoje, um agente fundamental para as sociedades evoluídas, para além de se perceber tratar-se de um fenómeno multidisciplinar, complexo, muito por força da conjugação de um binómio, distinto embora interdependente, que lhe serve de etiologia: capitalismo e tecnologia.
Parece-me claro que os media se constituem agora como um poderoso sistema maquínico, não apenas complexo mas também inebriante, entorpecente e mobilizador no que respeita à produção de afectos. Daí ser meu propósito interrogar qual o papel do Homem na contemporaneidade, tanto na sua relação com os media como com a tecnologia, percebendo desde logo que vivemos numa sociedade consumista, acelerada, estetizada e sob um permanente manto diáfano de sombras que tende eventualmente a esgotar-nos em emoção. Assim se justifica a perspetiva segundo a qual a nossa preocupação não recai sobre o presente mas antes sobre a vivência em si, isto é, sem tempo definido, sem território, sem ideologia. Agora, numa era híbrida e com uma cultura própria assente em dicotomias várias que convivem sob uma aparência harmoniosa, experienciamos uma época de certo modo peculiar onde, a meu ver, parecemos habitar numa ambiência difusa, conjugando a inovação com a hibridez num complexo fluxo de interatividades que nos esbate a fronteira entre real e virtual, entre natureza e simulacro, entre humano e inumano, no que me atrevo aqui qualificar como «paramodernidade». Communication is presently a fundamental agent for developed societies, besides being a complex multidisciplinary phenomenon, especially because of the conjugation of a binomial - capitalism and technology - distinct however interdependent, which works as its etiology. In my opinion, it is clear that the media are now a powerful machinic system, not only complex but also inebriant, numbing and mobilizer in what concerns the production of affection. Therefore it is my purpose to question man’s role in comptemporaneity, both in his relation with the media and with technology, immediately perceiving that we live in an accelerated, aestheticized, consumption society, under a permanent diaphanous robe of shadows that will eventually wear us out emotionally. Hence the justification of the perspective which suggests that our preoccupations do not lie in the present but rather in the experience itself, that is, without a defined timeline, without a territory, without an ideology. Nowadays, in this hybrid era which has its own and unique culture set on various dichotomies that interact under a harmonious appearance, we experience a peculiar era in which, in my opinion, we seem to inhabit a diffuse ambience, conjugating innovation with hybridity in a complex flux of interactivities that blurs the frontier between real and virtual, between nature and simulacrum, between human and inhuman, in what I dare to classify of “Paramodernity”. |
Tipo: | Artigo em ata de conferência |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/29552 |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | CECS - Atas em congressos | Seminários / conference proceedings |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
FP_comunicacao_modernidade.pdf | Artigo em atas de congressos | 117,1 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |