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dc.contributor.authorRamos, Rui Lima-
dc.date.accessioned2005-09-14T10:06:57Z-
dc.date.available2005-09-14T10:06:57Z-
dc.date.issued2000-
dc.identifier.citationCASTRO, Rui Vieira de; BARBOSA, Pilar, org. – “Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Linguística : actas, 15, Faro, 1999”. Lisboa: Associação Portuguesa de Linguística, 2000. vol. 2. p. 225-242.eng
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/2900-
dc.description.abstractTalvez por pertencerem sobretudo ao domínio da linguagem falada, ainda pouco estudada entre nós e muitas vezes relegada para planos inferiores numa eventual escala de prestígio social, e por nos textos escritos surgirem com menos frequência, é ainda muito raro encontrarmos referência nas gramáticas portuguesas às partículas modais (p.m.): «[o]s gramáticos portugueses, desde os mais antigos aos contemporâneos, não conhecem nenhuma classe ou sub-classe de palavras que passe pelo nome de partículas modais» (Franco, 1991: 60). No limite, encontramos algumas delas incluídas no grupo dos advérbios ou classificadas como partículas de realce, expletivas ou enfáticas. É certo que estas partículas podem parecer "dispensáveis" (da classificação como expletivas) se tivermos em conta exclusivamente os níveis sintáctico e semântico (formal). Na verdade, elas podem ser eliminadas sem que surjam por isso frases sintacticamente inaceitáveis. Onde o seu valor se verifica é ao nível semântico-pragmático, como marcadores de um certo tipo de modalidade, e aí assumem um papel de verdadeira importância comunicativa. Para o interesse do presente estudo, a modalidade referir-se-á, antes de mais, a uma categoria que, incluindo o modo, exprime a atitude do locutor para com o enunciado. O efeito não fica, porém, reduzido ao locutor, antes envolve fortemente o alocutário, sobretudo em determinados actos comunicativos, informando-o sobre as suas próprias expectativas, influenciando-o ou orientando o seu raciocínio ou acção, exprimindo pressupostos que pautam os saberes de ambos (ou o que o locutor julga serem os saberes de ambos), marcando a troca comunicativa, etc. Neste sentido, as p.m. têm um papel não dispensável, e a ideia de que "de nada servem" revela-se claramente falsa. No caso das perguntas retóricas, as p.m. parecem poder contribuir para o reconhecimento da retoricidade deste tipo de enunciados. É certo «haverá que ver na generalidade das perguntas retóricas (...) a presença, explícita ou implícita, no contexto ou no cotexto, uma informação que (...) opera como elemento activador de retoricidade. Nessas circunstâncias, há que procurar a activação da retoricidade das perguntas que a comportam não na configuração própria dessas perguntas, antes no contexto/cotexto (Fonseca, 1993: 16). Contudo, se uma orientação pode ser definida, ainda que não definitiva ou absoluta, ela poderá ser carreada pela presença das p.m. nos enunciados identificáveis como perguntas retóricas: pelo seu emprego, o locutor fornece ao alocutário uma chave de descodificação de dimensões frequentemente não explícitas do seu enunciado. Tal é o objectivo do presente estudo: partindo de um corpus de perguntas retóricas presentes em textos escritos, descrever o papel das p.m. enquanto elementos co-indicadores de retoricidade.eng
dc.language.isoporeng
dc.publisherAssociação Portuguesa de Linguística (APL)eng
dc.rightsopenAccesseng
dc.subjectLinguísticaeng
dc.subjectPragmáticaeng
dc.subjectAnálise do discursoeng
dc.subjectPartículas modaiseng
dc.titleAs partículas modais como co-indicadores ilocutórios: o caso das perguntas retóricaseng
dc.typeconferencePapereng
dc.peerreviewedyeseng
sdum.publicationstatuspublishedeng
oaire.citationConferenceDate1999eng
sdum.event.locationFaro, Portugaleng
sdum.event.titleXV Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Linguísticaeng
sdum.event.typemeetingeng
Aparece nas coleções:DCILM - Comunicações

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